Funcionários são afastados suspeitos de facilitar entrada de objetos ilícitos no Barra da Grota

Por Redação AF
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05/09/2013 16h42 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> <br /> A grande quantidade de objetos que s&atilde;o encontrados em revistas no Pres&iacute;dio Barra da Grota, em Aragua&iacute;na, pode ter uma explica&ccedil;&atilde;o. Uma fonte do <strong><em>AF Not&iacute;cias</em></strong> afirmou que 3 supervisores e um gerente da empresa Umanizzare Gest&atilde;o Prisional&nbsp; foram afastados de sua fun&ccedil;&otilde;es na unidade, h&aacute; pouco mais de um m&ecirc;s, por suspeitas de fazerem &ldquo;vista grossa&rdquo; &agrave; entrada de objetos n&atilde;o permitidos no pres&iacute;dio.<br /> <br /> As suspeitas se deram em decorr&ecirc;ncia da enorme quantidade de objetos il&iacute;citos que foram encontrados no interior da Unidade durante a &uacute;ltima revista no dia 30 de julho quando os agentes apreenderam dezenas de objetos incluindo facas artesanais, alicates, drogas, chips, isqueiros, carregadores de celulares e 24 aparelhos.<br /> <br /> Ainda foram encontradas v&aacute;rias brocas e peda&ccedil;os de ferros que seriam utilizados para escavar as paredes das celas em um plano de fuga.<br /> <br /> Em julho do ano passado, um funcion&aacute;rio da empresa, que tamb&eacute;m administra a Casa de Pris&atilde;o Provis&oacute;ria de Palmas (CPPA), foi autuado em flagrante por repassar aparelhos celulares&nbsp; aos internos.<br /> <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/objetos%20apreendidos(2).jpg" style="width: 600px; height: 319px;" /><br /> <br /> <strong><u>Pres&iacute;dio de Seguran&ccedil;a M&aacute;xima</u></strong><br /> <br /> Segundo a fonte, para entrar na Unidade Prisional os visitantes passam por um detector de metal e revista intima, no entanto, os funcion&aacute;rios, principalmente as mulheres, sofrem amea&ccedil;as por parte de familiares de detentos.<br /> Umanizzare Gest&atilde;o Prisional<br /> <br /> Desde o dia 1&deg; de dezembro de 2011, a empresa que assumiu a administra&ccedil;&atilde;o da CPPP e do Pres&iacute;dio Barra da Grota, em Aragua&iacute;na, ficou respons&aacute;vel pelos servi&ccedil;os t&eacute;cnicos e assistenciais, seguran&ccedil;a, identifica&ccedil;&atilde;o, prontu&aacute;rio, movimenta&ccedil;&otilde;es, servi&ccedil;os administrativos, alimenta&ccedil;&atilde;o e servi&ccedil;os gerais das duas unidades prisionais.<br /> <br /> O valor do contrato anual &eacute; de R$ R$ 25 milh&otilde;es.<br /> <br /> <u><strong>Sindicato</strong></u><br /> <br /> Para o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (SINPOL), s&oacute; o fato de os funcion&aacute;rios da Umanizare serem contratados, e n&atilde;o concursados, j&aacute; os deixam vulner&aacute;veis e v&iacute;timas f&aacute;ceis da corrup&ccedil;&atilde;o. Ainda conforme o SINPOL, a empresa n&atilde;o adota crit&eacute;rios r&iacute;gidos na escolha dos agentes de ressocializa&ccedil;&atilde;o chegando, em v&aacute;rios casos, a contratar ex-presidi&aacute;rios e at&eacute; pessoas foragidas da justi&ccedil;a. N&atilde;o h&aacute; pesquisa da vida pregressa do funcion&aacute;rio, por exemplo.<br /> <br /> <u><strong>Situa&ccedil;&atilde;o vai piorar</strong></u><br /> <br /> A seguran&ccedil;a nas unidades prisionais do Tocantins deve ficar ainda mais fr&aacute;gil com a recente terceiriza&ccedil;&atilde;o da alimenta&ccedil;&atilde;o que &eacute; fornecida aos detentos. Antes as refei&ccedil;&otilde;es eram preparadas no interior das unidades, com a terceiriza&ccedil;&atilde;o, o processo muda, permitindo que objetos sejam inseridos dentro dos marmitex.<br /> <br /> Segundo o Governo, o custo anual do fornecimento de alimenta&ccedil;&atilde;o &eacute; no valor de R$ 10 milh&otilde;es.<br /> <br /> <u><strong>Sem explica&ccedil;&otilde;es</strong></u><br /> <br /> Tentamos contato com a empresa Umanizzare Gest&atilde;o Prisional e Servi&ccedil;os Ltda, atrav&eacute;s de telefone repassado pela Secretaria Estadual da Defesa Social, mas n&atilde;o tivemos &ecirc;xito.&nbsp; J&aacute; a Secretaria n&atilde;o comentou o assunto.</span></div>
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