<span style="font-size:14px;">Levantamento realizado pelo portal G1 nacional sobre o piso salarial nacional dos professores coloca o Tocantins em quarto lugar no País, com salário-base mensal de R$ 3.582,62, o que representa uma remuneração por hora de R$ 22,39. Para o Governo do Estado, essa é uma "posição privilegiada". O salário pago no Tocantins está bem acima do salário-base médio de R$ 2.711,48 pagos nos demais estados para professor com licenciatura e jornada de trabalho de 40 horas semanais.<br /> <br /> O maior salário está em Mato Grosso do Sul, onde os professores com licenciatura recebem o salário-base de R$ 3.994,25 pelas 40 horas semanais. Em seguida, vem o Distrito Federal, com salário de R$ 3.858,87, o Mato Grosso, que paga R$ 3.802,09, e com o quarto maior salário, o Tocantins, com R$ 3.585,62. Santa Catarina tem o menor salário-base, de R$ 1.917,78, que é o piso nacional do magistério.<br /> <br /> De acordo com a Diretoria de Recursos Humanos da Seduc, como incentivo ao exercício da docência em sala de aula, o Tocantins destina 40% da jornada de trabalho para hora-atividade, sendo que, destas, 50% são cumpridas na unidade escolar e 50% de livre escolha do profissional da educação.<br /> <br /> O Governo ainda irá atualizar o piso do professor no percentual de 8.34% da data-base. Quando isto ocorrer, o salário-base passa para R$ 3.881,41, o que colocaria o Estado na segunda posição no ranking elaborado pelo portal G1. <em>“Pagamos dívidas da gestão passada e resolvemos inúmeras pendências com os professores, atendendo a reivindicações do sindicato da categoria”</em>, explicou o secretário de Estado da Educação, Adão Francisco de Oliveira.<br /> <br /> <u><strong>Negociações para fim da greve, iniciada em 5 de junho</strong></u><br /> <br /> A Comissão de Análise de Impacto de Pessoal sobre os Recursos Financeiros do Estado apresentou nova proposta ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) e tem a expectativa de que o movimento grevista termine ainda nesta semana.<br /> <br /> O Governo propôs o pagamento do retroativo das progressões de 2013 em seis parcelas, a partir da folha de julho, para 2.462 profissionais do magistério, totalizando o valor de R$ 6,6 milhões na folha. As progressões de 2014 serão incorporadas em duas vezes, nos meses de setembro e outubro deste ano, para 5.030 professores, e o retroativo parcelado em quatro vezes, a partir de janeiro de 2016. Já as progressões de 2015 serão incorporadas e suas diferenças pagas a partir de agosto de 2016 divididas em cinco vezes.</span>