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Carlesse ignora data-base e praça amanhece repleta de faixas: 'não aceitamos calote'

Quase 20 entidades protocolaram ofício, mas governo não deu resposta.

Por Redação 4.198
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16/08/2021 10h08 - Atualizado há 2 anos
Faixa rechaçando calote

A segunda-feira, 16 de agosto, amanheceu com a Praça dos Girassóis, em Palmas, repleta de faixas reivindicando o pagamento das datas-bases dos servidores públicos estaduais, correção salarial que visa apenas repor as perdas ocasionadas pela inflação.

A ação de mobilização é realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos no Estado (Sisepe-TO) e Nova Central. O objetivo é intensificar as cobranças que o sindicato vem reivindicando em relação ao pagamento das datas-bases e demais direitos já adquiridos, mas que não estão sendo pagos pelo governo.

“Governador, não aceitamos calote. Cumpra seu compromisso com os servidores”, diz uma das faixas. Outras afirmam que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não é impedimento para o pagamento da data-base e “servidor valorizado é aquele que tem sus direitos respeitados”.

Para o presidente do Sisepe-TO, Cleiton Pinheiro, essa foi a maneira de pedir uma resposta ao governador Mauro Carlesse, já que cerca de 20 entidades classistas protocolaram um ofício no Palácio Araguaia solicitando que o Estado desse uma resposta sobre o pagamento das datas-bases, mas não obtiveram êxito.

“É necessário reivindicar e dar uma voz ainda maior à nossa luta. A manifestação realizada hoje é resultado da falta de resposta do governador sobre o Ofício Conjunto nº 011/ 2021, protocolado no dia 05 de agosto de 2021. Desde que o governo deixou de pagar a data-base em 2020, o Sindicato vem cobrando do governador oficialmente, de forma periódica, mas o estado ainda não deu uma resposta. Estamos representando os anseios de quem aguarda o pagamento dessas datas-bases. Os servidores se encontram numa situação financeira extrema e precária e precisam voltar ao seu poder de compra. Isso só será possível com o pagamento dos direitos, ou seja, a recomposição da perda inflacionária”, enfatizou Cleiton Pinheiro.

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