Governo propõe antecipar pagamento dos benefícios dos professores e aguarda Sintet; "proposta realista", diz Adão

Por Redação AF
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21/08/2015 08h25 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O Governo do Estado afirmou nesta quinta-feira (20), que apresentou uma nova proposta para tentar finalizar a greve dos profissionais da educa&ccedil;&atilde;o do Tocantins, que j&aacute; dura cerca de 80 dias. O documento foi entregue oficialmente na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educa&ccedil;&atilde;o no Estado do Tocantins (Sintet) pelos secret&aacute;rios da Educa&ccedil;&atilde;o, Ad&atilde;o Francisco de Oliveira e da Administra&ccedil;&atilde;o, Geferson Oliveira Barros.<br /> <br /> Segundo o Governo, a nova proposta reduz o prazo para pagamento das progress&otilde;es de 2013 para cinco parcelas entre os meses de agosto e dezembro de 2015. Anteriormente, este valor, que soma mais de R$ 6,6 milh&otilde;es, seria pago em seis parcelas.<br /> <br /> Outra mudan&ccedil;a trazida na nova proposta do Governo foi com rela&ccedil;&atilde;o ao &ldquo;passivo&rdquo; gerado com as progress&otilde;es do ano de 2014, que gira em torno de R$ 15,6 milh&otilde;es. Inicialmente proposto para iniciar o pagamento em janeiro de 2016, a nova tratativa prev&ecirc; a antecipa&ccedil;&atilde;o da primeira parcela do pagamento para dezembro de 2015. Desta forma, mantidas as quatro parcelas do pagamento, o Governo prop&ocirc;s que este seja feito nos meses de dezembro/15, janeiro/16, fevereiro/16 e mar&ccedil;o/16.<br /> <br /> J&aacute; a incorpora&ccedil;&atilde;o de 5.030 professores, referente ao ano de 2014, o que acarreta em um impacto de mais de R$ 4,2 milh&otilde;es na folha de pagamento, ser&aacute; dividida em duas vezes, entre setembro e outubro de 2015, da mesma maneira como estava na proposta anterior. Outra proposta que ficou mantida foi com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s progress&otilde;es de 2015 que ser&atilde;o incorporadas e suas diferen&ccedil;as pagas nas folhas de agosto a dezembro de 2016.<br /> <br /> Para o secret&aacute;rio Ad&atilde;o Francisco de Oliveira, a proposta foi realista dentro do atual contexto de contingenciamento de despesas pelo qual o Estado passa. De acordo com o gestor, as equipes econ&ocirc;micas do Governo estiveram reunidas de forma intensa, buscando encontrar possibilidades para que se gente pudesse complementar aquilo que j&aacute; havia sido proposto. &ldquo;<em>O resultado foi um conjunto de ajustes que o Governo fez para antecipar o in&iacute;cio do pagamento das progress&otilde;es de 2014</em>&rdquo;, explicou.<br /> <br /> Presente na reuni&atilde;o, o secret&aacute;rio da Administra&ccedil;&atilde;o, Geferson Barros, destacou os esfor&ccedil;os que o Governo vem assumindo no sentido de garantir um acordo que contemple a categoria dos trabalhadores em educa&ccedil;&atilde;o, ao mesmo tempo que se encaixe na atual situa&ccedil;&atilde;o financeira do Estado. <em>&ldquo;Muitas vezes pode parecer que n&atilde;o estamos nos esfor&ccedil;ando para atender a todas as demandas mas, na verdade, o esfor&ccedil;o &eacute; muito grande&rdquo;</em>, disse.<br /> <br /> Ao final da reuni&atilde;o, o presidente do Sintet, Jos&eacute; Roque Santiago afirmou que levar&aacute; a proposta para a diretoria do sindicato para que seja analisada e, caso aprovada, reapresentada em uma assembleia da categoria. &ldquo;<em>N&oacute;s recebemos a proposta e agora vamos levar para que seja analisada pela nossa diretoria e analisar de h&aacute; a possibilidade de ser convocada uma assembleia geral&rdquo;</em>, completou</span>
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