<span style="font-size:14px;">Mesmo afirmando ter consciência dos prejuízos que a greve pode causar à vida dos estudantes, o deputado federal César Halum (PRB-TO), enfatizou estar solidário a luta dos professores da rede estadual, que estão em greve desde o dia 24 de março, e salientou que apoia o movimento. <em>“Greve não é boa alternativa para ninguém e deve ser a última forma de buscar direitos. Entretanto, a despeito de causar prejuízos momentâneos aos estudantes, essa é a única alternativa”,</em> avaliou, completando que chegou a essa conclusão após buscar informações sobre o movimento.<br /> <br /> Os professores pedem, entre outras coisas, a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, correção e reajuste salarial, eleição direta para a direção de cada escola e municipalização das séries iniciais.<br /> <br /> Halum revelou que durante 12 anos, no seu período de estudante universitário, militou como professor, embora não fosse profissional por formação. <em>“Durante esse tempo em que fui estudante no curso superior dei aulas como forma de custear meus estudos na universidade. Estudava na faculdade durante o dia e à noite me transformava em professor. E não me arrependo de ter sido, ao mesmo tempo, estudante e professor. Aprendi muito com a profissão”.</em><br /> <br /> César Halum criticou os poderes constituídos. “<em>Prefere-se hoje em dia gastar o dinheiro destinado à educação com aquilo que não é essencial. Na minha visão, quando um país luta para determinar o piso salarial dos professores, fico imaginando o dia em que vamos discutir o teto da categoria”</em>.<br /> <br /> O parlamentar asseverou ao pedir que as verbas para a educação sejam mais bem aproveitadas e que garanta a valorização dos professores. <em>“O dinheiro, que já é pouco, ainda assim é mal utilizado”.</em><br /> <br /> Disse também que é preciso que todos – políticos e governo -, sejam mais rigorosos com os desvios dos recursos destinados à área da educação. <em>“Se gastamos 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) com o salário dos professores, com 2% poderíamos conceder-lhes um aumento razoável como reconhecimento a tudo o que esses profissionais fazem em prol da educação desse País”.</em></span>