<span style="font-size:14px;">Dois homens assaltaram, na tarde de quinta-feira (18), o correspondente bancário do Banco do Brasil, localizado na unidade do É Pra Já, na Avenida Cônego João Lima, no Setor Entroncamento, em Araguaína (TO). É o segundo roubo em menos de dez dias.<br /> <br /> Segundo a Polícia Militar, um dos homens teria entrado na agência e anunciado o assalto, enquanto o outro teria ficado do lado de fora, aguardando para ajudá-lo na fuga.<br /> <br /> O assaltante não chegou a mostrar a arma para os funcionários, apenas anunciou o assalto e insinuou estar armado. Ele recolheu o dinheiro do caixa, cerca de R$ 8 mil, e fugiu em uma motocicleta Honda Titan, de cor vermelha.<br /> <br /> As polícias Civil e Militar investigam o caso, analisando as imagens das câmeras de segurança instaladas na porta do prédio da unidade. Policiais realizam diligência para capturar suspeitos.<br /> <br /> <u><strong>SEGURANÇA</strong></u><br /> <br /> O correspondente havia sido alvo de assalto no último dia 10, quando foram levados cerca de R$17 mil.<br /> <br /> A falta de segurança na unidade foi alegada pelos servidores durante a paralisação realizada em janeiro deste ano. Durante um dia, os servidores cruzaram os braços em protesto contra os problemas estruturais do prédio onde a unidade estava instalada e a falta de segurança.<br /> <br /> A unidade foi transferida para o prédio atual, localizado no entroncamento, no último mês de maio, mas o problema relacionado à falta de segurança permaneceu. De acordo com presidente regional do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado, Welton Ferreira, os servidores estão temerosos de permanecer até tarde na unidade, que atende até às 19h30.<br /> <br /> A Secretaria Estadual de Planejamento e Modernização da Gestão Pública (Seplan) informou que a segurança do correspondente bancário é de responsabilidade do banco. <br /> <br /> “O Estado costuma fugir à responsabilidade e alegar que o banco deveria proporcionar segurança aos servidores, mas não estamos reivindicando segurança apenas dos valores monetários, há documentos importantes, além da integridade física de servidores e do público”, explicou Ferreira. O Banco do Brasil não se manifestou até o fechamento desta edição. (Mara Santos – Jornal do Tocantins)</span>