Saúde do Tocantins

Sindicato da Enfermagem teme 'caos' nos hospitais do Tocantins após demissão em massa

A maioria dos servidores da saúde dispensados é profissional de enfermagem, segundo o Seet.

Por Redação 919
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04/01/2019 11h53 - Atualizado há 5 anos
Profissionais da enfermagem

O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem no Tocantins (Seet) manifestou preocupação com a possibilidade de os hospitais públicos do Estado entrarem em caos em decorrência da extinção dos 15.766 contratos temporários no Governo do Estado.

Conforme o sindicato, muitos dos servidores da saúde dispensados são profissionais de enfermagem que atuam na rede hospitalar estadual. A demissão em massa gerou um clima de tensão nas unidades públicas.

Além dos profissionais de enfermagem, 629 médicos também foram dispensados pelo Governo. Por causa disso, o Hospital Regional de Porto Nacional ficou sem médicos e até suspendeu os atendimentos de urgência e emergência.

O Seet informou que já notificou o secretário de Estado da Saúde, Renato Jayme, solicitando a recontratação dos profissionais da enfermagem.

Presidente da entidade, Claudean Pereira Lima disse que a decisão afeta toda a população do Estado e o Governo sempre alega não ter condição de realizar concursos para o preenchimento das vagas de enfermagem.

O governador usa as contratações temporárias para que a população não fique desassistida, mas vemos isso como algo irregular. O ideal seria profissionais concursados com boas condições salariais e de trabalho, mas o que temos são contratos que suprimem os direitos dos trabalhadores, causando instabilidade pois o trabalhador fica na tensão sem saber quanto tempo seu contrato permanecerá”, disse o presidente.

Ainda sobre as dispensas, o sindicato afirmou que a ação traz a certeza da precarização da assistência de enfermagem e, consequentemente, a queda na qualidade dos serviços prestados à população.

Queremos a recontratação dos profissionais da enfermagem porque não temos dúvidas que o governo não conseguirá fechar as escalas, resultando na sobrecarga de trabalho que pode gerar caos no Hospitais”, afirmou Claudean Pereira.

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