Hospital Regional de Araguaína serve apenas arroz no almoço dos servidores; Sesau diz que paga Litucera 'regularmente'

Por Redação AF
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03/12/2014 08h05 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> <br /> Mais uma vez os servidores do Hospital Regional de Aragua&iacute;na (HRA) tiveram que comprar o almo&ccedil;o por causa da alimenta&ccedil;&atilde;o prec&aacute;ria fornecida pela Litucera, empresa contratada pelo Governo do Estado. Nesta ter&ccedil;a-feira (2) foi servido t&atilde;o somente uma por&ccedil;&atilde;o de arroz com alguns gr&atilde;os de ervilha.&nbsp; <em>&ldquo;Para os acompanhantes teve ainda salsicha. &Eacute; uma calamidade p&uacute;blica. Mais uma vez tivemos que comprar marmita porque n&atilde;o temos condi&ccedil;&otilde;es de trabalhar o dia todo com uma alimenta&ccedil;&atilde;o dessa</em>&rdquo;, lamentou o vice-presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Seet), Paulo Batista.&nbsp;<br /> <br /> Hoje, quarta-feira (3), a situa&ccedil;&atilde;o piorou ainda mais. A Litucera serviu apenas arroz no almo&ccedil;o. Nem mais os gr&atilde;os de ervilha acompanharam a &quot;refei&ccedil;&atilde;o&quot;.<br /> <br /> A alimenta&ccedil;&atilde;o de p&eacute;ssima qualidade tem preocupado servidores e familiares de pacientes que j&aacute; est&atilde;o debilitados e ainda recebem alimenta&ccedil;&atilde;o com baix&iacute;ssimo teor nutricional.<br /> <br /> De acordo com o Seet, o Estado estaria pagando &agrave; Litucera cerca de R$ 13,50 por refei&ccedil;&atilde;o e R$ 7,50 pelo caf&eacute; da manh&atilde;. No entanto, o atraso nos pagamentos estaria agravando a crise na sa&uacute;de p&uacute;blica. O valor chama aten&ccedil;&atilde;o, pois, segundo Paulo Batista, os servidores compram o almo&ccedil;o por R$ 6,00.</span><br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/IMG-20141203-WA0007.jpg" style="font-size: 14px; width: 300px; height: 400px; border-width: 0px; border-style: solid; margin-left: 5px; margin-right: 5px; float: right;" /><br /> <span style="font-size:14px;">Segundo o Sindicato, o fornecimento de alimenta&ccedil;&atilde;o normalizou por uns dias ap&oacute;s press&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Estadual (MPE), mas j&aacute; vem acontecendo novamente desde o dia 28 de novembro. &ldquo;<em>No dia 29 o almo&ccedil;o foi apenas arroz, feij&atilde;o e farinha&rdquo;</em>, contou Paulo Batista.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>O outro lado</strong></u><br /> <br /> Em nota, a Secretaria Estadual de Sa&uacute;de (Sesau) disse que j&aacute; notificou a empresa respons&aacute;vel e cobrou o imediato retorno da variedade e qualidade das refei&ccedil;&otilde;es servidas nas Unidades hospitalares conforme contrato.<br /> <br /> A Sesau ressaltou que o contrato de alimenta&ccedil;&atilde;o das Unidades Hospitalares est&aacute; sendo pago regularmente que n&atilde;o h&aacute; motivos para a Empresa suspender a alimenta&ccedil;&atilde;o e que acionar&aacute;, caso seja necess&aacute;rio, a Justi&ccedil;a para retorno imediato dos servi&ccedil;os.<br /> <br /> A Secretaria informou ainda que realizou no dia 13 de novembro o pagamento de R$ 8 milh&otilde;es para a empresa Litucera e est&aacute;&nbsp; realizando hoje, 03, o pagamento de mais R$ 10 milh&otilde;es.</span><br /> <br />
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