HRA possui único Centro de Referência de Anomalias Faciais do Tocantins credenciado pelo MS

Por Redação AF
Comentários (0)

28/11/2013 11h36 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">H&aacute; 13 anos foi instalado em Aragua&iacute;na, no Hospital Regional, o Centro de Refer&ecirc;ncia de Anomalias Faciais do Tocantins (CRAFT), o &uacute;nico em todo o Estado credenciado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de a fazer o tratamento de fissura labial e a fenda palatina. O CRAFT est&aacute; instalado no Ambulat&oacute;rio de Especialidades M&eacute;dicas do hospital, no Setor Anhanguera.<br /> <br /> O Centro foi criado no ano de 2000, com o objetivo de tratar pacientes que apresentam fissura labial e fenda palatina, sendo refer&ecirc;ncia n&atilde;o apenas para o Tocantins, mas tamb&eacute;m para outros Estados, como Maranh&atilde;o, Par&aacute; e Piau&iacute;. A unidade possui uma equipe multidisciplinar, composta por sete profissionais: um cirurgi&atilde;o buco-maxilar, um dentista geral, dois ortodontistas, uma psic&oacute;loga e duas fonoaudi&oacute;logas. Tamb&eacute;m d&aacute; apoio para a equipe uma assistente social e uma assistente administrativa.<br /> <br /> Com uma m&eacute;dia de 80 cirurgias por ano, o Centro j&aacute; realizou mais de 800&nbsp; desde quando foi criado no Tocantins. At&eacute; 2010, foram realizados 1.902 atendimentos gerais, que inclui acompanhamento com psic&oacute;logo, dentista e fonoaudi&oacute;logo. Em 2013, esse n&uacute;mero ultrapassou a dois mil atendimentos, j&aacute; que neste ano, de maio a outubro,&nbsp; foram realizados 191 atendimentos no ambulat&oacute;rio geral.<br /> <br /> A partir do primeiro atendimento, os pacientes s&atilde;o encaminhados para as outras especialidades. Os atendimentos s&atilde;o realizados em todas as ter&ccedil;as-feiras, no ambulat&oacute;rio geral, e, depois, os casos s&atilde;o encaminhados aos profissionais competentes.<br /> <br /> De acordo com dados da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de, no Brasil mais de quatro mil crian&ccedil;as nascem todos os anos com fissura labiopalatal. A cura &eacute; poss&iacute;vel por meio de uma cirurgia que dura cerca de 45 minutos, oferecida gratuitamente pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).<br /> <br /> <u><strong>Profissionais</strong></u><br /> <br /> Os profissionais que comp&otilde;e o CRAFT s&atilde;o: os ortodontistas, Leila Maria Marinho Rocha e Adelson Mota; as fonoaudi&oacute;logas Adriana Coelho de Almeida Dias e Graziela de Santos Frois; a psic&oacute;loga Ivana de Moura Septmio; a cirurgi&atilde; dentista S&ocirc;nia de Jesus Moreira e o cirurgi&atilde;o buco-maxilar Rufino Jos&eacute; Klug.<br /> <br /> <u><strong>Tratamento</strong></u><br /> <br /> De acordo com os profissionais, primeiramente &eacute; feito uma avalia&ccedil;&atilde;o do caso para saber quais as prioridades de cada e quais as dificuldades que o paciente apresenta, vendo a idade, as condi&ccedil;&otilde;es socioecon&ocirc;micas da fam&iacute;lia e toda uma avalia&ccedil;&atilde;o psicol&oacute;gica da fam&iacute;lia e quando o paciente j&aacute; tem certa idade, tamb&eacute;m &eacute; feita esta an&aacute;lise.<br /> <br /> Os profissionais explicam que o tratamento deve ser iniciado quando o paciente ainda &eacute; crian&ccedil;a, mas existem casos que as pessoas buscam este tipo de atendimento quando s&atilde;o adultas, o que torna um trabalho mais cuidadoso por parte desses profissionais. Para a equipe,&nbsp; a maior dificuldade&nbsp; &eacute; na quest&atilde;o socioecon&ocirc;mica dos pacientes, pois a maioria vem de outros munic&iacute;pios e, at&eacute; mesmo, de outros Estados, dependendo de recursos financeiros para chegarem at&eacute; Aragua&iacute;na e continuarem o tratamento. Apesar disto, eles se sentem realizados pelo trabalho que desenvolvem no Centro.<br /> <br /> &ldquo;&Eacute; gratificante ver o desenvolvimento dos nossos pacientes. Alguns chegam aqui ainda pequenos, com alguns meses de vida. O tratamento &eacute; prolongado e cont&iacute;nuo; n&oacute;s acompanhamos este crescimento&rdquo;, destacou a psic&oacute;loga Ivana Septmio.<br /> <br /> Para o ortodontista Adelson Mota, ele resume o trabalho feito por estes profissionais do CRAFT em uma frase: &ldquo;&eacute; um servi&ccedil;o de alta complexidade que desenvolvemos aqui, sendo refer&ecirc;ncia para o Tocantins e outros Estados&rdquo;.<br /> <br /> O cirurgi&atilde;o buco-maxilar Rufino Klug informa que para a equipe ficar completa precisa de um cirurgi&atilde;o pl&aacute;stico, pois ainda n&atilde;o tem este profissional no Centro.<br /> <br /> <u><strong>Pacientes</strong></u><br /> <br /> Para os pais do pequeno Miguel, de um ano e dez meses, Roniele Barbosa de Sousa e Keila Farias Gomes, o atendimento no CRAFT foi mais uma possibilidade de ver a crian&ccedil;a se desenvolver sem nenhum tipo de preconceito.<br /> <br /> A fam&iacute;lia mora em Palmas e, praticamente, uma vez por m&ecirc;s, vem a Aragua&iacute;na para que Miguel seja acompanhado pelos profissionais do Centro. &ldquo;Ele estava com dois meses e meio quando tivemos a primeira consulta aqui&rdquo;, disse Roniele. &ldquo;Como trabalho em escola e j&aacute; conhecia alguns casos, n&atilde;o me assustei muito. Perguntei logo ao m&eacute;dico quando se ele faria logo a cirurgia&rdquo;, explicou o pai.<br /> <br /> A m&atilde;e disse que no in&iacute;cio ficou preocupada, pois n&atilde;o sabia como deveria fazer para amament&aacute;-lo sem machucar e que pudesse crescer normalmente. &ldquo;O doutor nos orientou e a gente foi se adaptando; ele mamava sentado para n&atilde;o engasgar. O baque foi grande, mas agora, gra&ccedil;as a Deus e a esta equipe, est&aacute; dando tudo certo&rdquo;, destacou Keila. &ldquo;A equipe &eacute; muito prestativa, eles est&atilde;o de parab&eacute;ns&rdquo;, completou a m&atilde;e.</span></div>
ASSUNTOS

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.