<span style="font-size:14px;">Investigação promovida pelo Ministério Público Estadual (MPE) levou à prisão Orlando Cunha dos Santos, de 25 anos, um dos chefes de uma quadrilha integrada por 25 criminosos que planejava explodir caixas eletrônicos de duas agências bancárias do Tocantins e efetuar roubo a uma casa lotérica, na cidade de Paranã. Preso em 8 de julho, em Paranã, o suspeito confessou, em depoimento prestado no último dia 28, que estava programando os crimes.<br /> <br /> <u><strong>Interceptação telefônica</strong></u><br /> <br /> Gravações de conversas telefônicas entre Orlando Cunha e um comparsa que se encontra foragido, interceptadas mediante autorização judicial, provam que a quadrilha, que atua em outros estados brasileiros, articulava efetuar as explosões dos caixas eletrônicos do Bradesco e Banco do Brasil e o roubo à lotérica após 10 de julho. Para realizar os crimes, estariam aguardando a chegada de um caminhão com dinamites. Orlando deveria arquitetar a parte logística da operação.<br /> <br /> <u><strong>Investigação</strong></u><br /> <br /> As investigações que desarticularam a ação da quadrilha e levaram à prisão de Orlando Cunha e à expedição de mandato contra um de seus comparsas foram realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Divisão de Investigação (DIMP) do Ministério Público Estadual, com apoio da Promotoria de Justiça de Paranã.<br /> <br /> Segundo o mandado de prisão temporária, expedido pelo juiz Márcio Soares da Cunha, da Comarca de Paranã, Orlando Cunha dos Santo deve ficar preso por 30 dias. O juiz considerou, além das gravações que apontam o planejamento das explosões dos caixas eletrônicos e do roubo à lotérica, os fortes indícios da participação de ambos os indiciados em crimes de tráfico de drogas, de armas e de munições e em assaltos a bancos e a casas lotéricas.<br /> <br /> <u><strong>Caminhonetes de luxo</strong></u><br /> <br /> A quadrilha que planejava explodir os caixas eletrônicos foi a segunda que o Ministério Público conseguiu desarticular no mês de julho. Antes, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com as polícias Civil e Militar, deflagrou a operação Rota 40 e desmontou um esquema especializado em roubo de camionetes de luxo, com atuação na região sudeste do Estado. Vários de seus integrantes foram presos.</span>