Irredutível, Marcelo Miranda não recebe sindicalistas e propõe data-base em duas parcelas iguais

Por Redação AF
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02/06/2015 11h07 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> <br /> Na imin&ecirc;ncia de uma greve geral no funcionalismo p&uacute;blico tocantinense, o Governo do Estado resolveu ceder &agrave;s press&otilde;es dos sindicatos e apresentar outra proposta para pagamento da corre&ccedil;&atilde;o salarial da data-base.<br /> <br /> Antes, o governo tinha apresentado a proposta de pagar 1% na folha de maio de 2015 e o restante, dos 8,3407%, somente em 2016, em duas parcelas. Agora, em reuni&atilde;o com os representantes classistas na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (2) a equipe de an&aacute;lise econ&ocirc;mica do Governo prop&ocirc;s o pagamento da data-base em duas parcelas iguais, sendo 4,17% no pr&oacute;ximo pagamento e a outra metade em novembro deste ano.&nbsp; Por&eacute;m, o Governo adiantou que dessa forma, as progress&otilde;es ser&atilde;o implementadas somente a partir de janeiro de 2016. A reuni&atilde;o aconteceu na sede da Secretaria do Planejamento.<br /> <br /> O Governo ainda se comprometeu a pagar junto a folha de novembro o retroativo aos seis meses anteriores.<br /> <br /> <u><strong>Marcelo Miranda n&atilde;o quis receber os sindicalistas</strong></u><br /> <br /> Representantes de aproximadamente 20 entidades classistas, entre Sindicatos e Associa&ccedil;&otilde;es dos Militares, permaneceram durante horas no Pal&aacute;cio Araguaia, nesta segunda-feira (1&ordm;), tentando uma audi&ecirc;ncia com o governador, no entanto, Marcelo se mostrou irredut&iacute;vel e n&atilde;o quis receber os sindicalistas.<br /> &nbsp;<br /> Alguns secret&aacute;rios do Governo foram chamados e a todo momento entravam e sa&iacute;am do Gabinete. Na movimenta&ccedil;&atilde;o, o deputado Paulo Mour&atilde;o, l&iacute;der do Governo na Assembleia Legislativa, tamb&eacute;m foi chamado para intermediar a negocia&ccedil;&atilde;o entre o Governo e os Sindicatos.<br /> &nbsp;<br /> Depois de muita conversa entre os Sindicatos e o l&iacute;der do Governo, uma reuni&atilde;o foi marcada &agrave;s pressas na Secretaria de Estado da Administra&ccedil;&atilde;o (SECAD) com os membros da Comiss&atilde;o para An&aacute;lise de Impacto de Pessoal. Os secret&aacute;rios receberam os sindicalistas e ouviram as reivindica&ccedil;&otilde;es e a exig&ecirc;ncia de flexibilizar a negocia&ccedil;&atilde;o, apresentando uma nova proposta que contemple o pagamento da data-base em parcela &uacute;nica.<br /> <br /> <u><strong>Greve geral</strong></u><br /> <br /> Os sindicalistas avisaram ao Governo que se a proposta de 1% fosse mantida, a greve geral dos servi&ccedil;os p&uacute;blicos seria a &uacute;nica alternativa.<br /> <br /> O presidente do Sindicato dos Cirurgi&otilde;es Dentistas, Ricardo Camolesi, disse que as entidades t&ecirc;m tentado, a todo custo, conduzir a negocia&ccedil;&atilde;o por meio do di&aacute;logo, mas o Governo &ldquo;parece surdo&rdquo; aos apelos e tem &ldquo;tratado os servidores com desrespeito&rdquo;, ao achar que ser&atilde;o vencidos por argumentos &quot;insustent&aacute;veis e falsos&quot;. <em>&ldquo;&Eacute; inaceit&aacute;vel pensar que um Governador que se diz democr&aacute;tico e defensor dos servidores p&uacute;blicos, sequer consegue agendar uma reuni&atilde;o com as entidades que representam o servidor&rdquo;</em>, criticou Ricardo Camolesi .</span>
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