<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 14px;">O juiz substituto da 2ª Vara Criminal de Araguaína, Vandré Marques e Silva, determinou na última quarta-feira, 19, o relaxamento da prisão em flagrante da diretora</span><span style="font-size:14px;"> de uma escola de Araguaína, Fernanda Célia da Silva Coelho, acusada de tráfico de drogas. O magistrado entendeu que faltou os requisitos materiais do estado de flagrância.<br /> <br /> Conforme o juiz, os requisitos da prisão em flagrante foram preenchidos apenas para Hélio Peixoto Celestino Júnior, namorado de Fernanda. Ainda segundo o juiz, Fernanda não foi encontrada cometendo a infração penal; não foi encontrada acabando de cometê-la; não foi perseguida, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; não foi encontrada, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ela autora da infração.<br /> <br /> Conforme a decisão, em que pese Hélio Peixoto ter sido encontrado posteriormente na casa de Fernanda, e ter tido um relacionamento amoroso, ainda assim existem sérias dúvidas quanto à participação de Fernanda no delito, não podendo, em razão disto, decretar-se contra a mesma a prisão preventiva, que exige, acima de tudo, indício suficiente de autoria.<br /> <br /> Já em relação ao acusado Hélio Peixoto Celestino Junior, o juiz homologou a prisão em flagrante e converteu-a em prisão preventiva por entender preenchidos todos os requisitos autorizadores da prisão. <br /> <br /> <u><strong>Entenda o caso</strong></u><br /> <br /> Por volta da meia-noite do dia 14 de dezembro, a Polícia Civil prendeu e autuou em flagrante delito, pela prática do crime de tráfico de drogas, o casal Hélio Peixoto Celestino Júnior, também conhecido como "Maradona" e Fernanda Célia da Silva Coelho.<br /> <br /> Policiais da DEIC montaram campana em uma rua próxima ao local, onde segundo apontavam as investigações realizadas ao longo de três meses, estaria localizada um residência situada nos fundos de um colégio de educação infantil de propriedade de Fernanda, que seria utilizada pelo acusado como ponto de armazenamento e venda de drogas.<br /> <br /> A polícia adentrou na residência onde foram encontrados seis “dolas” de substância entorpecente análoga a cocaína embaladas e prontas para a comercialização, além de um embrulho contendo aproximadamente 20 gramas de crack e, ainda 424 frascos de lança perfume cheios e outros 12 vazios, balança de precisão e, ainda dois computadores e uma expressiva quantia em dinheiro.</span></div>