<span style="font-size:14px;">O candidato ao Senado, deputado estadual Sargento Aragão (PROS), da coligação Reage Tocantins, disse, na noite desta quarta-feira, 3, em Palmas, que a senadora Kátia Abreu (PMDB) não assinou a CPI da Petrobras porque o deputado federal Irajá Abreu (PSD) recebeu doação de campanha de empresa ligada ao escândalo da Petrobras e investigada pela operação Lava-Jato, da Polícia Federal. A doação para Irajá, no valor de R$ 250 mil, foi revelada pela <a href="http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/fornecedores-da-petrobras-financiaram-campanha-de-121-parlamentares-em-atividade" target="_blank"><u><strong>Revista Veja</strong></u></a>, em maio deste ano.<br /> <br /> <em>“Muita gente pensou que a senadora votou contra a CPI por ser aliada de Dilma, mas, sabemos ainda que ela tem o rabo preso no escândalo”,</em> declarou o candidato ao senador Sargento Aragão. Ele acrescentou que além da família Abreu, o outro candidato ao Senado, deputado federal Eduardo Gomes também recebeu doação de empresa ligada ao escândalo da Petrobras.<br /> <br /> Aragão apontou que são os tocantinenses que vão escolher o senador que querem para representar o Tocantins. Ele relembrou que a senadora Kátia Abreu traiu os tocantinenses para “ser amiguinha do Governo”.<br /> <br /> <em>“Kátia Abreu foi ferrenha defensora das CPIs quando era contra o governo Lula. Se diz a mãe da queda da CPMF, mas quando se aliou com Dilma aprovou diversos outros projetos que eram contra os tocantinenses e os brasileiros. Se o Tocantins quer um representante no Senado que fica contra o povo por ser aliado ao Governo Federal pode votar nela. Mas se quiserem um senador que luta pelos interesses do povo, votem no Sargento Aragão”</em>, disse Aragão.<br /> <br /> O candidato ao Senado afirmou que vai chegar ao Senado sem ter o rabo preso com as grandes empresas que depois vão cobrar que o parlamentar vote para lhes beneficiar. <em>“Eu vou fazer a minha prestação de contas e vou pegar a prestação de contas de todos os outros candidatos. Aí vamos ver a sujeira que está lá. Empresas ligadas a escândalos e roubalheiras de dinheiro público, de todo tipo de lavagem de dinheiro”</em>, afirmou Aragão.<br /> <br /> <u><strong>IGEPREV</strong></u><br /> <br /> Aragão disse ainda que a senadora Kátia Abreu “não tem moral para falar de Igeprev. A consciência dela deveria pesar quando for dormir. A empresa que doou dinheiro para a campanha do deputado federal, filho da senadora Kátia, também está ligada com o doleiro Alberto Youssef, que é o mesmo que tem nomes dos políticos poderosos do Tocantins na caderneta informando quanto pagou pelas falcatruas”.<br /> <br /> De acordo com Aragão, a revista Veja, apontou que empresas doadoras de campanha de Abreu e Gomes comprovadamente depositaram recursos na MO Consultoria, empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, ligado ao escândalo do Igeprev, ou são suspeitas de colaborar para o esquema de coleta de recursos tocado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.<br /> <br /> <u><strong>ENTENDA</strong></u><br /> <br /> A edição online da revista Veja divulgou em maio deste ano, que os deputados federais do Tocantins, Irajá Abreu, filho de Kátia Abreu, e Eduardo Gomes, receberam dinheiro como doação de campanha de empresas investigadas pela operação Lava-Jato, da Polícia Federal. De acordo com a revista Veja Abreu e Gomes, candidatos nas atuais eleições pelo Tocantins, estão na lista de beneficiados por repasses feitos por fornecedores da Petrobras.</span>