Lava Jato: Juiz determina que executivos de empreiteiras continuem presos

Por Redação AF
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19/11/2014 07h37 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O juiz federal S&eacute;rgio Moro, respons&aacute;vel pelas investiga&ccedil;&otilde;es da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, determinou ontem (18) que as pris&otilde;es de executivos ligados as empreiteiras Camargo Correa, OAS e UTC sejam transformadas em deten&ccedil;&otilde;es preventivas. S&atilde;o eles: Dalton dos Santos Avancini, diretor-presidente da Camargo Corr&ecirc;a; Jo&atilde;o Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o da Camargo Corr&ecirc;a; Mateus Coutinho de S&aacute; Oliveira,&nbsp; funcion&aacute;rio da OAS; Jos&eacute; Aldem&aacute;rio Pinheiro Filho, presidente da OAS; Ricardo Ribeiro Pessoa, respons&aacute;vel pela UTC Participa&ccedil;&otilde;es. Tamb&eacute;m teve a pris&atilde;o tempor&aacute;ria transformada em preventiva o ex-diretor de Engenharia e Servi&ccedil;os da Petrobras&nbsp; Renato Duque.<br /> <br /> Permanecem em regime de pris&atilde;o preventiva: Eduardo Hermelino Leite, diretor-vice-presidente da Camargo Corr&ecirc;a; Jos&eacute; Ricardo Nogueira Breghirolli, funcion&aacute;rio da Construtora OAS; Agenor Franklin Magalh&atilde;es Medeiros, diretor-presidente da &Aacute;rea Internacional da OAS; S&eacute;rgio Cunha Mendes, diretor-vice-presidente da Mendes J&uacute;nior; Gerson de Mello Almada, presidente da Engevix; e Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente da Divis&atilde;o de Engenharia Industrial da Galv&atilde;o Engenharia.<br /> <br /> O magistrado mandou soltar os executivos Ildefonso Colares Filho, Othon Zan&oacute;ide de Moraes Filho e Valdir Lima Carreiro (ligados &agrave; Queiroz Galv&atilde;o e UTC); Alexandre Portela Barbosa (OAS); Valdir Lima Carrero, (IESA &Oacute;leo e G&aacute;s); Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor da Engevix; Newton Prado Junior, diretor da Engevix; Ednaldo Alves da Silva ( UTC); Otto Garrido Sparenberg (IESA &Oacute;leo e G&aacute;s); Walmir Pinheiro Santana (UTC Participa&ccedil;&otilde;es); e Carlos Alberto da Costa Silva (OAS). Tamb&eacute;m ser&aacute; libertado o agente policial Jayme Alves de Oliveira Filho, que prestava servi&ccedil;os ao doleiro Alberto Youssef. Eles, no entanto, est&atilde;o proibidos de deixar o pa&iacute;s e dever&atilde;o entregar seus passaportes. Segundo o juiz, a atua&ccedil;&atilde;o dos investigados precisa ser aprofundada, mas a pris&atilde;o cautelar n&atilde;o se justifica.<br /> <br /> Para embasar a decreta&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o preventiva dos executivos das empreiteiras, Moro disse que as provas documentais justificam as pris&otilde;es a decis&atilde;o. &ldquo;A pris&atilde;o preventiva &eacute; um rem&eacute;dio amargo no processo penal. A regra &eacute; a puni&ccedil;&atilde;o apenas ap&oacute;s o julgamento. Embora a preventiva n&atilde;o tenha por fun&ccedil;&atilde;o punir, mas prevenir riscos &agrave; sociedade, a outros indiv&iacute;duos e ao pr&oacute;prio processo at&eacute; o julgamento&rdquo;.<br /> <br /> Ainda de acordo com o juiz, a pris&atilde;o preventiva &ldquo;tem efeitos delet&eacute;rios sobre a liberdade, motivo pelo qual deve ser imposta a t&iacute;tulo excepcional. Nesse contexto e embora entenda, na esteira do j&aacute; argumentado na decis&atilde;o anterior, que se encontram presentes, para todos, os riscos que justificam a imposi&ccedil;&atilde;o da preventiva, resolvo limitar esta modalidade de pris&atilde;o cautelar ao conjunto de investigados em rela&ccedil;&atilde;o aos quais a prova me parece, nesse momento e prima facie, mais robusta&rdquo;.<br /> <br /> Dois investigados continuam sob pris&atilde;o tempor&aacute;ria: Adarico Negromonte Filho, acusado de transportar valores para Yousseff , e Fernando Soares, o Fernando Baiano, que se entregou hoje. (Ag&ecirc;ncia Brasil)</span>
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