Lixão causa incômodos e problemas de saúde aos moradores; Secretário diz que situação já foi resolvida

Por Redação AF
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04/08/2014 14h30 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Baba&ccedil;ul&acirc;ndia (TO), com uma popula&ccedil;&atilde;o de 10.446 habitantes (IBGE/2010), teve sua rotina afetada com enchimento do reservat&oacute;rio da Usina Hidrel&eacute;trica de Estreito (UHE), em 2011.&nbsp; Desde ent&atilde;o, moradores sofrem com os problemas sanit&aacute;rios e alagamentos.&nbsp; Agora, nessa semana a reportagem recebeu den&uacute;ncias do lix&atilde;o que funciona a c&eacute;u aberto &agrave;s margens do Rio Tocantins.<br /> <br /> Segundo a den&uacute;ncia, o lix&atilde;o &eacute; administrado pela Prefeitura do Munic&iacute;pio e fica numa dist&acirc;ncia de apenas de 3,5 km da cidade.&nbsp; Ainda conforme o denunciante, que preferiu n&atilde;o ser identificado, no local s&atilde;o descartados o lixo hospitalar, o lixo dom&eacute;stico e at&eacute; restos de animais.<br /> <br /> A den&uacute;ncia aponta ainda que todo o lixo fica em contato direto com a natureza, contaminando assim as nascentes de c&oacute;rregos e rios.&nbsp;<em>&ldquo;As fotos em anexo s&atilde;o a maior prova do descaso total com a popula&ccedil;&atilde;o de Baba&ccedil;ul&acirc;ndia e com a pr&oacute;pria m&atilde;e natureza,&rdquo;</em> afirma o denunciante.<br /> <br /> A situa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m tem trazido problemas para a popula&ccedil;&atilde;o da zona rural e chacareiros. Conforme relatado, crian&ccedil;as e adultos est&atilde;o sofrendo com dores de cabe&ccedil;a constantes e n&aacute;useas devido ao forte odor que exala do lix&atilde;o. Para piorar a situa&ccedil;&atilde;o, recentemente atearam fogo no lixo e a fuma&ccedil;a se tornou outro agravante.&nbsp;<br /> <br /> A den&uacute;ncia j&aacute; foi encaminhada aos &oacute;rg&atilde;os ambientais como Naturatins, Ibama, Pol&iacute;cia Ambiental e Promotoria do Meio Ambiente, mas nenhuma atitude foi tomada at&eacute; agora.<br /> <br /> <u><strong>O outro lado</strong></u><br /> <br /> A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Baba&ccedil;ul&acirc;ndia e foi informada que o problema j&aacute; foi resolvido. O Secret&aacute;rio de Meio Ambiente, Turismo e Cultura, Adelsimon Paz de Oliveira,&nbsp; explicou que o lixo foi enterrado ainda na semana passada e que isso n&atilde;o ir&aacute; mais acontecer.<br /> <br /> Adelsimon explicou que o munic&iacute;pio n&atilde;o tem condi&ccedil;&otilde;es de fazer um aterro sanit&aacute;rio, pois o custo &eacute; muito alto. Diante disso, a alternativa foi fazer parte de um cons&oacute;rcio intermunicipal. &ldquo;Estaremos encaminhando para a cidade de Aragua&iacute;na. Vai ser um problema a menos, vai ficar mais barato&rdquo; justificou.<br /> <br /> O aterro sanit&aacute;rio de Aragua&iacute;na ainda est&aacute; em fase de constru&ccedil;&atilde;o. Quando ficar pronto, o munic&iacute;pio de Baba&ccedil;ul&acirc;ndia ter&aacute; que transportar o lixo (6 toneladas por dia) numa dist&acirc;ncia de 60 km. Ainda ter&aacute; que pagar uma taxa para a dire&ccedil;&atilde;o do cons&oacute;rcio, cujo presidente &eacute; o prefeito de Aragua&iacute;na, Ronaldo Dimas. O prazo para acabar com os lix&otilde;es em todo o Brasil terminou no &uacute;ltimo dia 2 agosto.<br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/SAM_0051.JPG" style="width: 600px; height: 424px;" /></span><br />
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