Luana fala em 20 mil temporários e comissionados e Eduardo diz: "alguns estão apenas recebendo"
Por Redação AF
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02/06/2015 14h42 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Os deputados estaduais Luana Ribeiro (PR) e Eduardo Siqueira Campos (PTB) não economizaram nas cobranças ao Governo do Estado durante a sessão desta terça-feira (2) na Assembleia Legislativa do Tocantins. Os parlamentares criticaram novamente a proposta de parcelamento da correção salarial da data-base e apresentaram números referentes ao excesso de servidores comissionados e em contratos temporários.<br /> <br /> Segundo a deputada Luana Ribeiro, o Governo do Estado tem hoje 17.996 contratos temporários e 2.136 cargos comissionados. <em>“E a cada Diário Oficial este número cresce. Mas de forma contraditória, mesmo precisando de mais gente, o governo cancelou o edital com o cadastro de reserva do último concurso. Quem entende?</em>”, questionou Luana. De acordo com a parlamentar, hoje o governo tem um custo mensal de R$ 22 milhões somente com comissionados e contratos especiais.<br /> <br /> Eduardo Siqueira Campos também cobrou a redução do número de servidores comissionados e a falta de transparência do novo governo. <em>“Sinceramente, não imagino algumas dessas pessoas saindo de suas casas e indo trabalhar. Mas sim, estão apenas recebendo os salários</em>”, afirmou o Parlamentar ao citar nomeações de ex-prefeitos municipais, com nomeação já publicada no Diário Oficial.<br /> <br /> Conforme Eduardo Siqueira, o governador Marcelo Miranda não reduziu o número de Secretarias e nem cargos em comissão como anunciado no início do governo.<br /> <br /> <u><strong>Data-base parcelada</strong></u><br /> <br /> Luana Ribeiro ainda criticou a decisão do governo do Estado em parcelar a data-base dos servidores. <em>“Expliquem-me como que uma correção salarial anual pode ser parcelada? Se ela já existe para corrigir uma defasagem? </em>”, questionou Luana.<br /> <br /> A parlamentar argumentou que espera que a Justiça não permita que o parcelamento aconteça. <em>“E não me venham com a mesma desculpa de que ‘pegamos o estado quebrado, não havia recursos em caixa’. Esta desculpa está velha, caduca. Já passa da hora de o governo assumir as rédeas dessa administração. São quase 200 dias de governo”</em>, afirmou.<br /> <br /> Nesta terça o governo apresentou uma nova proposta, em duas parcelas iguais, sendo 4,17% no próximo pagamento e a outra metade em novembro deste ano. Porém, o Governo adiantou que dessa forma, as progressões não serão mais implementadas em 2015.</span>