Mãe que matou bebê de dois meses para evitar teste de paternidade vai à júri popular

Por Redação AF
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16/06/2015 19h41 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Dayana Medanha Diniz, 25 anos, acusada de matar um filho com menos de dois meses de vida, em 2013, para evitar que ele fosse submetido ao teste de paternidade, a pedido do suposto pai, ser&aacute; julgada pelo j&uacute;ri popular de Palmas. A decis&atilde;o &eacute; da 2&ordf; C&acirc;mara Criminal do Tribunal de Justi&ccedil;a do Tocantins (TJTO), que julgou um recurso sobre o caso nesta ter&ccedil;a-feira (16/06).<br /> <br /> Conforme o voto do relator, o juiz Nelson Coelho Filho, a Defensoria P&uacute;blica, que defende a m&atilde;e, tentou modificar a senten&ccedil;a (de pron&uacute;ncia) que determinou, em julho do ano passado, que ela fosse levada a j&uacute;ri popular, pela pr&aacute;tica dos crimes de homic&iacute;dio qualificado (motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da v&iacute;tima). Para a defesa, n&atilde;o houve torpeza e tampouco o emprego de recurso que dificultou a defesa da crian&ccedil;a.<br /> <br /> A desembargadora &Acirc;ngela Prudente, que presidiu a sess&atilde;o, e o juiz Gilson Coelho Valadares, convocado para substituir o desembargador Marco Villas Boas, em f&eacute;rias, acompanharam o relator e mantiveram a decis&atilde;o de 1&ordf; Inst&acirc;ncia.<br /> <br /> Segundo a den&uacute;ncia o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, Dayana, receosa de perder a ajuda financeira dada pelo pai de outro de seus sete filhos atribuiu ao mesmo pai a paternidade do beb&ecirc;, de sexo masculino, que seria filha de outro homem. Diante do interesse do suposto pai em realizar o exame de DNA, a denunciada teria premeditado a morte do filho a fim de n&atilde;o se descobrisse a verdadeira paternidade da crian&ccedil;a.<br /> <br /> Dayana foi presa em flagrante em novembro de 2013 e recolhida preventivamente na Unidade Prisional Feminina de Palmas at&eacute; julho de 2014, data em que a instru&ccedil;&atilde;o do processo foi conclu&iacute;da e o juiz Gil Corr&ecirc;a lhe concedeu liberdade provis&oacute;ria.<br /> <br /> Ainda n&atilde;o h&aacute; data prevista para a realiza&ccedil;&atilde;o do j&uacute;ri popular.</span>
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