Mais de 550 nomes de policiais civis foram encaminhados para corte de ponto, diz Segurança Pública
Por Redação AF
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27/03/2015 19h24 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Em nota encaminhada à imprensa no início da noite desta exta-feira (27), a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) informou que 551 nomes de policiais civis foram encaminhados para o corte de ponto por não terem comunicado por escrito seu retorno às atividades, </span><span style="font-size:14px;">de um total de 1.289 servidores efetivos da categoria.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Segundo a nota, a medida foi tomada tendo em vista que a greve, iniciada em 25 de fevereiro, foi declarada ilegal, conforme decisão judicial em 3 de março.<br /> <br /> Ainda conforme a Secretaria de Segurança Pública, cerca de 60% do efetivo já estão em exercício de suas funções. <em>"A expectativa é que os atendimentos retornem à normalidade nos próximos dias, assegurando à sociedade acesso a todos os serviços da Polícia Civil e da Polícia Científica"</em>, diz a nota.<br /> <br /> A nota diz ainda que os atendimentos já voltaram ao normal em várias delegacias da Capital e do interior, com registros de ocorrência, autos de prisão em flagrante, entre outros procedimentos policiais.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Entenda</strong></u><br /> <br /> A greve da Polícia Civil do Tocantins começou no dia 25 de fevereiro depois que o governador Marcelo Miranda suspendeu, por decreto, os efeitos financeiros da lei 2.851/2014, que realinha os salários de nível susperior na categoria.<br /> <br /> Segundo o Sindicato dos Policiais Civis, o alinhamento da carreira beneficia de cerca de 1,3 mil profissionais e foi promovido pelo próprio governador Marcelo Miranda em 2007, na sua penúltima gestão. Porém, a regulamentação da conquista se arrastou por todos os governos seguintes e só veio a ocorrer em abril do ano passado, para ter efeitos financeiros parcelados em quatro vezes a partir de janeiro de 2015.<br /> <br /> Conforme o Sinpol, o impacto financeiro na folha de pagamento do Estado seria de apenas 1%.</span>