Mais dois ônibus são incendiados em Palmas e prefeito Amastha oferece salário como recompensa
Por Redação AF
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02/03/2015 08h38 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Dois ônibus do transporte coletivo de Palmas foram incendiados em menos de 24 horas. Os atentados aconteceram no final da noite de sábado (28).<br /> <br /> Segundo informações da Polícia Militar, um dos ônibus foi incendiado na TO-050, próximo ao setor Jardim Aureny IV por volta das 23h30 e outro ônibus foi alvejado na avenida principal do mesmo setor.<br /> <br /> Este é o segundo caso de incêndio em ônibus em menos de 24 horas na capital, pois na noite de sexta-feira (27) quatro homens armados teriam queimado um ônibus na quadra 407 Norte, na avenida LO-10.<br /> <br /> Segundo o motorista do ônibus que faz a Linha 2 na TO-050, quatro homens encapuzados entraram no veículo e começaram a tocar fogo. <em>“Tinha um rapaz no ponto esperando. Quando alguns passageiros começaram a descer ele veio com uma arma apontada para mim e pediu que abrisse as portas do veículo. Eles estavam com uns bujões de 5 litros de gasolina e disseram para todos ficarem calmos que queriam apenas queimar o ônibus"</em>, revela o motorista.<br /> <br /> <u><strong>Prefeito oferece recompensa</strong></u><br /> <br /> Através das redes sociais, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), se manifestou sobre os ataques e disse que estão sendo motivados pela proibição de visitas nos presídios, por conta da greve da Polícia Civil no Estado.<br /> <br /> O prefeito da capital ainda ofereceu seu salário, R$ 15 mil reais líquidos, para quem levar aos responsáveis pelos atentados. As denúncias podem ser feitas pelo 190 da Polícia Militar.<br /> <br /> <u><strong>Comando de greve</strong></u><br /> <br /> Em nota o Comando Greve da Polícia Civil do Tocantins disse que já solicitou ao serviço de inteligência que repasse todas as informações a respeito de possíveis ordens de presos à Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte com o intuito de proteger a população, o patrimônio e a integridade física dos motoristas.<br /> <br /> O Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins disse ainda que vê com preocupação esses atos e informa que, em nenhum momento, negligenciou informações que pudessem contribuir com a solução do problema, tendo inclusive alertado as autoridades do risco de aumento da violência com a diminuição do número de policiais em atuação.</span>