Manifestação pelo impeachment de Dilma é a maior desde as "Diretas-Já"; Palmas, Araguaína e Gurupi também protestaram

Por Redação AF
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16/03/2015 07h20 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> <br /> Mais de 2 milh&otilde;es de pessoas foram, neste domingo (15), &agrave;s ruas para protestar contra a presidente Dilma Rousseff (PT), dois meses e meio ap&oacute;s ela dar in&iacute;cio ao&nbsp;segundo mandato numa acirrada disputa com o PSDB, principal advers&aacute;rio pol&iacute;tico do PT.<br /> <br /> Os manifestantes pediram o fim da&nbsp;corrup&ccedil;&atilde;o, reclamaram da situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica e defenderam o impeachment da presidente. Uma minoria falou em interven&ccedil;&atilde;o militar.&nbsp;O antipetismo foi a marca comum entre todos os grupos que decidiram protestar.<br /> <br /> <strong><u>Tocantins</u></strong><br /> <br /> No Estado mais novo da federa&ccedil;&atilde;o ocorreram protestos nas tr&ecirc;s principais cidades: a capital Palmas; Aragua&iacute;na e Gurupi.&nbsp;</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Em Aragua&iacute;na, estimativas da Pol&iacute;cia Militar d&atilde;o conta de que aproximadamente 500 pessoas se uniram em protesto pela manh&atilde; pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).&nbsp; Os manifestantes sa&iacute;ram da Pra&ccedil;a do Galo, no Setor Entroncamento, percorrendo a principal avenida comercial da cidade por cerca de 2 km, at&eacute; a Pra&ccedil;a das Bandeiras, onde cantaram o Hino nacional.&nbsp;<br /> <br /> O movimento teve a participa&ccedil;&atilde;o de representantes de Organiza&ccedil;&atilde;o N&atilde;o Governamental (Ongs), dos Policiais Civis em greve desde o dia 25 de fevereiro, de associa&ccedil;&otilde;es e at&eacute; dos ma&ccedil;ons, que seguiram em frente com uma faixa verde exclamando &quot;Fora PT&quot;.&nbsp;<br /> <br /> Segundo a Pol&iacute;cia Militar, nenhuma ocorr&ecirc;ncia foi registrada durante o protesto que foi pac&iacute;fico.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">J&aacute; em Palmas a manifesta&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou por volta das 16 horas com caminhada pelas ruas e finalizou na Pra&ccedil;a dos Girass&oacute;is, com a participa&ccedil;&atilde;o de cerca de 10 mil integrantes, segundo a PM. O evento tamb&eacute;m foi pac&iacute;fico. &nbsp;Os organizadores fizeram estimativa de mais de 18 mil pessoas<br /> <br /> Segundo Batista Ribeiro, um dos organizadores, o objetivo foi alertar os brasileiros para evitar que o comunismo impere no Brasil. <em>&ldquo;Que fazer aqui o que fizeram com Cuba e Venezuela&rdquo;</em>, reclamou.<br /> <br /> Em Gurupi, no sul do Estado, cerca de 400 pessoas sa&iacute;ram &agrave;s ruas em manifesta&ccedil;&atilde;o pac&iacute;fica.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Maior protesto ap&oacute;s as &quot;Diretas- J&aacute;&quot;</strong></u><br /> <br /> Segundo o instituto Datafolha, essa foi a maior manifesta&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica registrada no Brasil desde o movimento das &quot;Diretas-&shy;J&aacute;&quot;, em 1984.&nbsp;Em S&atilde;o Paulo, a Avenida Paulista foi praticamente toda tomada. Grupos organizados discursaram de carros de som para um p&uacute;blico&nbsp;predominantemente vestido de verde e amarelo. Pol&iacute;ticos de oposi&ccedil;&atilde;o at&eacute; participaram dos protestos, mas preferiram ficar &agrave; margem,&nbsp;sem comandar palavras de ordem. A&eacute;cio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), principais advers&aacute;rios de Dilma em 2014, comemoraram a&nbsp;mobiliza&ccedil;&atilde;o via rede social.<br /> <br /> O governo foi surpreendido com a quantidade de gente que foi &agrave;s ruas. Dilma chegou a afirmar a auxiliares que as manifesta&ccedil;&otilde;es deixam&nbsp;a situa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica &ldquo;mais complicada&rdquo; do que em junho de 2013, quando uma s&eacute;rie de protestos derrubaram a popularidade da&nbsp;presidente.<br /> <br /> <u><strong>Panela&ccedil;o para ministros</strong></u><br /> <br /> Para dar uma resposta formal aos atos, Dilma escalou dois ministros para falar com a imprensa. Enquanto seus&nbsp;discursos eram transmitidos por programas de TV, v&aacute;rias capitais voltaram a repetir o panela&ccedil;o de domingo da semana passada.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Houve manifesta&ccedil;&otilde;es em rep&uacute;dio &agrave; gest&atilde;o petista nas capitais e em, ao menos, 185 cidades do Pa&iacute;s. Atos, bem mais t&iacute;midos, tamb&eacute;m&nbsp;foram realizados em Nova York, Londres, Paris e Buenos Aires.<br /> <br /> Segundo informa&ccedil;&otilde;es oficiais das Pol&iacute;cias Militares dos Estados, no m&iacute;nimo, 1,950 milh&atilde;o de brasileiros foram &agrave;s ruas, a maioria vestida&nbsp;de verde e amarelo e com cartazes pedindo impeachment, ren&uacute;ncia da presidente e at&eacute; mesmo a interven&ccedil;&atilde;o militar.<br /> <br /> Em S&atilde;o Paulo, a Pol&iacute;cia Militar calculou cerca de 1 milh&atilde;o de pessoas na Avenida Paulista por volta das 15 horas, momento de maior&nbsp;concentra&ccedil;&atilde;o no local.&nbsp;<br /> <br /> Outras capitais. Capitais como Vit&oacute;ria e Porto Alegre chegaram &agrave; marca de 100 mil manifestantes, segundo as PMs locais, superando&nbsp;at&eacute; mesmo a expectativa da organiza&ccedil;&atilde;o. Em Curitiba, foram calculadas 80 mil pessoas. E em Goi&acirc;nia, 60 mil.<br /> <br /> Tradicional reduto do PT, o Nordeste teve passeatas nas nove capitais da regi&atilde;o. Cerca de 75 mil nordestinos, segundo a PM,&nbsp;participaram dos protestos</span>
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