Os agentes estão presos na cadeia pública de Ananás, região norte do Estado.
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar mais dois policiais civis de Araguaína que estão presos na cadeia pública de Ananás, em decisão liminar proferida nesta segunda-feira (8).
Os agentes Genilson da Costa Feitosa e Ademael das Neves Conceição foram condenados a 14 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial fechado, acusados de associação para o tráfico de drogas, corrupção passiva e violação de sigilo funcional.
Eles foram presos em junho de 2016 durante a Operação Detalhes, deflagrada pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual.
O mesmo ministro já havia determinado a soltura do terceiro policial supostamente envolvido no caso, Maximileno Santos Silva. Os habeas corpus foram impetrados pelo advogado criminalista Wendel Araújo de Oliveira.
Ao pedir a soltura dos policiais, o advogado afirmou que estão ausentes os requisitos autorizadores da prisão e destacou que os agentes possuem bons antecedentes e são réus primários.
Na análise do pedido, o ministro do STF afirmou que os malefícios do tráfico de drogas não são argumentos suficientes para decretar a prisão dos policiais. "Os malefícios decorrentes do comércio ilegal de entorpecentes surgem como elementos neutros, insuficientes a respaldarem o argumento alusivo à garantia da ordem pública”, escreveu.
Com a decisão do ministro, Genilson, Ademael e Maximileno vão recorrer da condenção em liberdade, caso não estejam presos por outros motivos.