Paraíso

Morador açoita funcionário da Energisa com corrente para impedir corte de energia no Tocantins

Além de agredir o trabalhador, o homem ainda debochou da situação e se trancou dentro de casa.

Por Redação 3.328
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23/10/2019 11h01 - Atualizado há 4 anos
Caso ocorreu em Paraíso

Um homem foi preso por ameaçar e açoitar um funcionário da Energisa com uma corrente para evitar que o fornecimento de energia elétrica de sua residência fosse interrompido em Paraíso do Tocantins, na tarde desta terça-feira (22).

De acordo com o delegado Elírio Putton Júnior, o morador estava com duas faturas de energia atrasadas e o funcionário foi ao local apenas cumprir a ordem de desligamento.

No entanto, o homem afirmou que não permitia que sua energia fosse cortada e garantiu que as contas estavam em dia. O funcionário pediu que o proprietário do imóvel lhe mostrasse os comprovantes de pagamento, contudo, ele entrou na residência e voltou com um facão e uma corrente.

Ao ver o homem armado, o funcionário ainda tentou dialogar, mas o morador passou a açoitar o trabalhador com a corrente, o que causou graves lesões em suas costas.

A Polícia Militar foi acionada, mas o morador se trancou dentro de casa e começou a enviar áudios através de redes sociais rindo e debochando da situação. Uma equipe da Polícia Civil também compareceu ao local.

Após diversas tentativas de dialogar com o autor, os policiais civis e militares conseguiram entrar na residência através de uma grade de entrada superior e prenderam o morador.

Ele foi autuado por lesão corporal dolosa, constrangimento ilegal e resistência. O morador foi recolhido na Casa de Prisão Provisória local.

ENERGISA LAMENTA

A Energisa afirmou, em nota, que lamenta o ocorrido e repudia o ato de violência cometido contra seu colaborador. 

"No exercício de sua função, o trabalhador tentou dialogar com o cliente e quando estava deixando o local, foi agredido pelas costas. A distribuidora prestou todo apoio ao colaborador e registrou um pedido de apuração dos fatos junto à delegacia de polícia para que a providências legais possam ser tomadas", agarantiu a Energisa.

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