MPE requisita informações sobre toda movimentação financeira do IMPAR nos anos de 2014 e 2015
Por Redação AF
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12/08/2015 10h32 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Agnaldo Araújo</u><br /> <em>Portal AF Notícias</em><br /> <br /> O Ministério Público Estadual (MPE) requisitou informações detalhadas sobre todas as operações financeiras realizadas pelo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores de Araguaína (Impar) durante o ano de 2014 e o período de janeiro a julho de 2015.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">No último dia 4 de agosto, o promotor Alzemiro Wilson Freitas, titular da Promotoria do Patrimônio Público, encaminhou ofícios ao prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, e também ao presidente do IMPAR, Carlos Murad, solicitando os devidos esclarecimentos.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">O Instituto é responsável por assegurar o pagamento dos benefícios previdenciários aos aposentados e pensionistas do regime próprio de previdência municipal.<br /> <br /> O MPE quer informações referentes aos relatórios das atividades financeiras desenvolvidas pelo Instituto; cópia do ato de fixação de remuneração e demonstrativos dos pagamentos efetuados aos dirigentes do órgão e aos membros dos conselhos; cópias das atas de reuniões; balancete analítico do mês de dezembro de 2014 e do mês de julho de 2015, bem como da certidão expedida pelo Instituto Brasileiro de Atuária e cópia do parecer do conselho fiscal ou do conselho curador.<br /> <br /> Ao presidente do IMPAR foi requisitado relatório com toda a movimentação das entradas e saídas, mês a mês; cópias das folhas de pagamentos das diárias; relações das licitações realizadas nos períodos já supracitados e cópia dos extratos bancários, também mês a mês.<br /> <br /> Conforme o Ministério Público, devido a "urgência que a situação requer", os responsáveis citados têm o prazo de 10 dias para apresentar as devidas explicações e documentações.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">O promotor ressaltou que as informações foram solicitadas após "reclamações e denúncias" que, segundo ele, "são públicas e notórias". A medida tem também caráter de "ordem preventiva", segundo o MPE. </span>