Agnaldo Araújo //AF Notícias Um Município completamente sucateado. Essa foi a descrição dada pelo atual prefeito de Piraquê (TO), Eduardo dos Santos Sobrinho (PMDB), ao comentar sobre a realidade encontrada na cidade. Eduardo assumiu o comando Executivo Municipal no último dia 2 de dezembro após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF), determinar que o mandato do então prefeito João Goiano fosse extinto pela Câmara, por estar com os direitos políticos suspensos. Eduardo Sobrinho relatou ao
AF que, além de sucateado, o Município estava padecendo de uma "completa falta de gestão", com salários atrasados, falta de remédios nos postos de saúde, energia cortada em órgãos públicos, atraso no pagamento de fornecedores e veículos da prefeitura em condições precárias.
“Nós encontramos o município completamente sucateado, uma falta de gestão completa, um abandono e descaso com a sociedade. A Prefeitura está sem arquivo de receitas, de despesas, sem dados contábeis. Os HDs dos computadores foram todos levados, inclusive já acionamos os órgãos competentes”, afirmou.
Auditoria O novo prefeito afirmou também que já contratou uma equipe de auditoria para inspecionar as contas e contratos da prefeitura. “A partir desta segunda-feira (14) vamos começar uma auditoria profunda”, afirmou.
Ações Na primeira semana de gestão, Eduardo Sobrinho negou com fornecedores para comprar remédios e combustível, cujo fornecimento estava suspenso por falta de pagamento. Um mutirão de limpeza também já foi realizado em toda a cidade, além de trocas de dezenas de lâmpadas que estavam queimadas no hospital municipal.
“Na medida do possível, nós estamos limpando a cidade, dando um ar de liberdade para o povo, equipando hospitais com medicamento, dentre outras providências que estão sendo tomadas para melhorar a vida da população”, destacou o prefeito. Eduardo Sobrinho disse que o povo de Piraquê “pode esperar uma gestão aberta à sociedade, democrática, humana, respeitando os direitos dos servidores e, acima de tudo, dando prioridade ao ser humano”. “
O povo vai estar sempre em primeiro lugar”, concluiu.