Pai espera 20 horas por atendimento ao filho no IML
Por Redação AF
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11/03/2015 10h04 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> A precariedade do atendimento no Instituto Médico Legal em Augustinópolis, no extremo norte do Estado, tem revoltado as pessoas que procuram o órgão. Pedro Primo Neto vivenciou o descaso. Ele teve o filho assassinado no domingo (8), o motorista Jefté Silva Primo, de 32 anos, e seu corpo ficou por cerca de 20 horas à espera de médico legista para fazer o exame cadavérico.<br /> <br /> Segundo Pedro Neto, o médico não compareceu ao trabalho e a opção seria conduzir o corpo do seu filho até a cidade de Araguaína-TO, distante cerca de 300 km, no entanto, funcionários do IML informaram que isso também não seria possível devido a problemas mecânicos no único rabecão do órgão, que estava sem freios e com pneus desgastados.<br /> <br /> Ainda segundo a reclamação, o freezer que deveria ser utilizado para conservação dos corpos já está também sendo deteriorado pela ferrugem e está desligado há vários dias devido a problemas.<br /> <br /> Somente no fim da tarde de segunda-feira (9) é que o corpo do motorista foi levado ao IML de Araguaína. Mas para isso a família ainda teve que desembolsar a quantia de R$ 3,5 mil no pagamento de serviços funerários, incluindo o translado do corpo na volta para casa.<br /> <br /> <em>“Estamos indignados com essa situação, pois além do sofrimento, dos gastos e da espera para velar o corpo do nosso filho, ainda nos sentimos humilhados pelo IML e pelo Governo do Estado que tem a obrigação de prestar os serviços</em>”, lamentou o pai da vítima.<br /> <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/CAM00279.jpg" style="width: 600px; height: 450px;" /><em>(IML de Augustinópolis, o único no extremo norte do Estado, sofre com abandono)</em></span>