Palestra orienta empresários de Araguaína sobre potencial das classes A e B e associativismo

Por Redação AF
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22/09/2014 10h34 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">A explora&ccedil;&atilde;o de novos nichos de mercado e o associativismo s&atilde;o ferramentas conhecidas dos empres&aacute;rios, mas nem sempre &eacute; poss&iacute;vel aplic&aacute;-las satisfatoriamente em meio &agrave;s atribula&ccedil;&otilde;es e rotinas de trabalho. O palestrante Luiz Eug&ecirc;nio Fernandes Duarte chamou aten&ccedil;&atilde;o para estas necessidades durante o 3&ordm; Encontro de L&iacute;deres, promovido pela Associa&ccedil;&atilde;o Comercial e Industrial de Aragua&iacute;na &ndash; ACIARA, na noite do &uacute;ltimo dia 19. &ldquo;<em>N&atilde;o h&aacute; facilidades no com&eacute;rcio&rdquo;</em>, alertou Luiz ao afirmar que &eacute; preciso reinventar-se constantemente no mercado e estar sempre atento &agrave;s necessidades do cliente.<br /> <br /> O empres&aacute;rio e vice-presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Comercial do Distrito Federal (ACDF) tamb&eacute;m enfatizou o associativismo entre os empres&aacute;rios. &ldquo;Quando eles se relacionam, todos ganham. Se o com&eacute;rcio vai bem, a ind&uacute;stria vai bem, os impostos e empregos s&atilde;o gerados, a sociedade ganha. Por isso &eacute; preciso unir for&ccedil;as&rdquo;, disse Luiz. E esta necessidade vale principalmente para as micro e pequenas empresas, que assinam a maioria das carteiras de trabalho do pa&iacute;s, mas que tamb&eacute;m s&atilde;o mais vulner&aacute;veis &agrave;s oscila&ccedil;&otilde;es do mercado.<br /> <br /> <u><strong>Novos p&uacute;blicos</strong></u><br /> <br /> <em>&ldquo;&Agrave;s vezes, perder uma venda pode, sim, ajudar no faturamento&rdquo;. A frase pegou muitos empres&aacute;rios de surpresa, mas Luiz Eug&ecirc;nio logo explicou que a nova m&aacute;xima serve para que o comerciante saiba avaliar um bom neg&oacute;cio. &ldquo;O foco est&aacute; em receber, n&atilde;o s&oacute; em vender&rdquo;,</em> esclareceu o palestrante.<br /> <br /> Neste cen&aacute;rio, os investimentos para atender as classes de consumo A e B, de maior poder aquisitivo, podem ser um caminho bastante lucrativo para o comerciante. <em>&ldquo;Mas esse p&uacute;blico &eacute; mais exigente e vai demandar uma aten&ccedil;&atilde;o maior por parte do empres&aacute;rio&rdquo;.</em><br /> <br /> Contudo, Luiz Eug&ecirc;nio deixa claro que, apesar de ter que gastar um pouco mais na infraestrutura e nos insumos de seu neg&oacute;cio, pequenas mudan&ccedil;as j&aacute; fazem a diferen&ccedil;a. &ldquo;Uma &aacute;gua servida numa ta&ccedil;a para o cliente j&aacute; faz toda a diferen&ccedil;a&rdquo;, exemplificou o empres&aacute;rio. <em>&ldquo;At&eacute; mesmo uma ilumina&ccedil;&atilde;o diferenciada cria uma ambiente mais confort&aacute;vel e sofisticado para a compra</em>&rdquo;, acrescentou.<br /> <br /> <u><strong>E Aragua&iacute;na tem classes A e B?</strong></u><br /> <br /> Sim, e muito, segundo explanou Luiz Eug&ecirc;nio. Com dados sobre a evolu&ccedil;&atilde;o do &Iacute;ndice de Desenvolvimento Humano nos &uacute;ltimos 20 anos, o palestrante mostrou que nossa cidade passou de 25% de crian&ccedil;as na escola em 1991 para 98% em 2010. A expectativa de vida tamb&eacute;m subiu de 61 anos h&aacute; 20 anos para 74 anos hoje. <em>&ldquo;E isto reflete numa popula&ccedil;&atilde;o com mais renda&rdquo;, explicou o palestrante. &ldquo;Por isso &eacute; preciso valorizar a cidade e os investimentos locais porque Aragua&iacute;na tem, sim, consumidores de classes mais altas. Mas eles costumam ser bastante exigentes e n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil fideliz&aacute;-los&rdquo;.</em><br /> <br /> <u><strong>Como conquist&aacute;-los?</strong></u><br /> <br /> A gest&atilde;o de neg&oacute;cio sempre ser&aacute; fundamental. <em>&ldquo;N&atilde;o adianta voc&ecirc; vender muito, arrecadar, mas n&atilde;o saber lidar com o fluxo de caixa, por exemplo. O grande erro do empres&aacute;rio &eacute; preocupar-se demais com a margem de lucro, sendo que h&aacute; outros elementos que v&atilde;o ser determinantes para o neg&oacute;cio&rdquo;</em>, alerta Luiz Eug&ecirc;nio.<br /> <br /> Outro ponto chave &eacute; investir no colaborador, sempre. Bons sal&aacute;rios, elogios por a&ccedil;&otilde;es bem feitas, motiva&ccedil;&atilde;o e qualifica&ccedil;&atilde;o s&atilde;o alguns elementos b&aacute;sicos para formar uma equipe coesa e engajada no prop&oacute;sito da empresa. <em>&ldquo;O comerciante precisa ter em mente que o maior patrim&ocirc;nio deles s&atilde;o os clientes e seus colaboradores. A aten&ccedil;&atilde;o para esses dois tem que ser constante&rdquo;</em>, pontua o palestrante.<br /> <br /> Para o presidente da ACIARA, Manoel de Assis Silva, o bate papo com Luiz Eug&ecirc;nio abre um novo horizonte de possibilidades para os empres&aacute;rios locais, que sempre anseiam por novos investimentos. <em>&ldquo;Aproveitar as potencialidades destas classes de consumo mais exigentes s&atilde;o &oacute;timos caminhos para o crescimento de uma empresa. Mas todas as dicas e orienta&ccedil;&otilde;es do palestrante servem tamb&eacute;m para aplicarmos no dia a dia do com&eacute;rcio, com todos os tipos de consumidores</em>&rdquo;, finaliza Manoel.</span>
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