Parlamentar goiano pede explicação sobre convênio entre MST e governo venezuelano
Por Redação AF
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03/11/2014 10h34 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O senador eleito por Goiás nas eleições deste ano e deputado federal, Ronaldo Caiado (DEM), apresentou dois requerimentos na última quinta-feira (30/10) convocando os ministros de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e o de Desenvolvimento Agrário, Laudemir André Müller, para prestar explicações sobre um convênio assinado recentemente. O documento expedido pelo ruralista solicita que eles falem sobre contrato assinado entre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o governo venezuelano.<br /> <br /> De acordo com nota encaminhada à imprensa, uma visita do ministro venezuelano do Poder Popular para as Comunas, Elías Jaua, foi marcada para a firmação dos convênios. O grupo estaria no Brasil para realizar um programa para “treinamento e desenvolvimento de comunidade”. “Foi assim que começou o treinamento de uma força paramilitar de repressão aos movimentos contrários a Chávez na Venezuela”, disse Caiado. “Essa conversa de ajuda no campo esconde interesses muito mais sombrios e é uma afronta a nossa Constituição, uma invasão silenciosa”, atacou o deputado.<br /> <br /> O democrata também encaminhou outro documento ao procurador regional da República da 1ª Região, Wellington Cabral Saraiva, onde solicitou que o Ministério Público (MP) investigue possíveis repasses financeiros do governo federal por meio de Organizações não governamentais (ONGs) para o MST. De acordo com Caiado, a prática contraria artigos da Constituição que se baseiam em “valores sociais do trabalho e da livre inciativa”, além do “direito à propriedade socialmente funcional”.<br /> <br /> Caiado também convidou para a Comissão de Relações Exteriores a deputada venezuelana de oposição, Maria Corina. “Corina está sendo perseguida pela ditadura venezuelana e já veio aqui no Brasil nos alertar sobre esse risco. O seu depoimento vai ajudar a tornar claro as verdadeiras pretensões desse ministro em nosso território”, concluiu.</span>