Pesquisa aponta que deficiência na formação básica é o que mais complica contratação de mão de obra

Por Redação AF
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07/03/2014 17h40 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Antes o problema era a escassez de vagas no mercado de trabalho. Hoje, a escassez &eacute; de m&atilde;o de obra, principalmente a qualificada. N&atilde;o &eacute; de hoje que empresas de todos os portes reclamam da falta de profissionais capacitados para as fun&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas dentro das empresas.&nbsp; <em>&ldquo;E, como consequ&ecirc;ncia, o empreendimento deixa de crescer e reduz sua capacidade de empregabilidade&rdquo;</em>, atesta o contador da Brasil Price, Ronaldo Dias. Na regi&atilde;o norte, 17,37% das empresas n&atilde;o conseguem encontrar profissionais preparados. O campe&atilde;o &eacute; o Sudeste, com 84,43%.<br /> <br /> <u><strong>Diagn&oacute;stico</strong></u><br /> <br /> A Funda&ccedil;&atilde;o Dom Cabral realizou uma pesquisa com 167 empresas que respondem por 23% do Produto Interno Bruto (PIB) do pa&iacute;s. E o resultado foi estarrecedor: em 2013, 91% das empresas tiveram dificuldades para contratar. Os cargos mais escassos foram os de compradores (72%), t&eacute;cnicos (66%) e administradores (65%). &ldquo;<em>&Agrave;s vezes o problema pode estar na falta de cursos e faculdade em uma regi&atilde;o. &Agrave;s vezes pode ser falta de empenho do pr&oacute;prio cidad&atilde;o&rdquo;</em>, pondera Dias.<br /> <br /> A pesquisa ainda mostrou que entre os motivos que complicam a contrata&ccedil;&atilde;o da m&atilde;o de obra, 58,08% estavam na defici&ecirc;ncia na forma&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, cidad&atilde;os que chegam ao mercado de trabalho com dificuldades em fazer contas simples ou interpretar textos. <em>&ldquo;Nestes casos, as empresas precisam investir em capacita&ccedil;&atilde;o. Muitas v&ecirc;em isso como aumento nos custos, mas n&atilde;o &eacute; bem assim&rdquo;</em>, explica Ronaldo<br /> <br /> <u><strong>Poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o</strong></u><br /> <br /> Para o contador, apenas reclamar das defici&ecirc;ncias do mercado de m&atilde;o de obra n&atilde;o vai resolver o problema. <em>&ldquo;O primeiro passo &eacute; reconhecer o cen&aacute;rio em que se est&aacute; instalado e abrir oportunidades. Reduzir as exig&ecirc;ncias na contrata&ccedil;&atilde;o, como a experi&ecirc;ncia, por exemplo, j&aacute; &eacute; uma atitude importante&rdquo;</em>, coloca Dias.<br /> <br /> Outra op&ccedil;&atilde;o &eacute; moldar o funcion&aacute;rio conforme suas necessidades, organizando e documentando os processos e tarefas a realizar, al&eacute;m de mesclar profissionais experientes com jovens talentos. <em>&ldquo;A Brasil Price tem feito isso para buscar driblar a escassez de m&atilde;o de obra. J&aacute; treinamos e capacitamos dezenas de contadores e, hoje, muitos est&atilde;o capacitados e inseridos no mercado de trabalho ou at&eacute; mesmo empreendendo por conta pr&oacute;pria&rdquo;</em>, conta Ronaldo.<br /> <br /> Uma rede de lojas de roupas de Aragua&iacute;na tamb&eacute;m transformou a forma&ccedil;&atilde;o de profissionais em filosofia na empresa, segundo conta a representante do Departamento Pessoal, Silvana Vilela. <em>&ldquo;J&aacute; passamos pela situa&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o ter gente qualificada para assumir os postos oferecidos. E isso afeta, sim, nossa lucratividade</em>&rdquo;, conta. Mas o investimento teve um saldo positivo. <em>&ldquo;N&atilde;o consideramos um gasto. At&eacute; porque, depois de experiente, o funcion&aacute;rio fica mais produtivo e a empresa ganha com isso&rdquo;</em>, afirma Silvana. <em>(Assessoria Brasil Price)</em></span></div>
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