Pesquisa para diagnóstico do tracoma será realizada no Tocantins

Por Redação AF
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15/08/2014 09h04 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O Tocantins ser&aacute; o segundo estado brasileiro a realizar pesquisa domiciliar para detec&ccedil;&atilde;o precoce do tracoma.<br /> <br /> A pesquisa amostral foi anunciada na manh&atilde; desta &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira, 12 de agosto, na 3&ordf; Reuni&atilde;o Internacional de Gerentes dos Programas Nacionais de Elimina&ccedil;&atilde;o do Tracoma nas Am&eacute;ricas.<br /> <br /> Segundo a Secretaria de Sa&uacute;de do Estado, o local foi escolhido para sediar o evento internacional por ter apresentado indicadores bem avaliados pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.<br /> <br /> <u><strong>Tracoma</strong></u><br /> <br /> &Eacute; uma doen&ccedil;a inflamat&oacute;ria dos olhos que afeta a c&oacute;rnea e a conjuntiva, provocada pela bact&eacute;ria Chlamydia trachomatis. Esse micro-organismo &eacute; respons&aacute;vel tamb&eacute;m por outros quadros infecciosos, como a conjuntivite de inclus&atilde;o e algumas doen&ccedil;as sexualmente transmiss&iacute;veis.<br /> <br /> <em>&ldquo;Os sintomas s&atilde;o parecidos com a conjuntivite. A pessoa sente uma sensa&ccedil;&atilde;o de corpo estranho nos olhos, lacrimejamento, irrita&ccedil;&atilde;o e coceira. Se n&atilde;o for tratado, as les&otilde;es podem levar a cegueira&rdquo;</em>, explica a oftalmologista Susan Yano Mocelin.<br /> <br /> A transmiss&atilde;o pode ocorrer sempre que houver les&otilde;es ativas na conjuntiva pelo contato direto entre as pessoas, ou por contato indireto com m&atilde;os ou objetos contaminados (toalhas, len&ccedil;os, produtos de maquiagem, etc.).<br /> <br /> <u><strong>Diagn&oacute;stico e tratamento</strong></u><br /> <br /> O diagn&oacute;stico &eacute; cl&iacute;nico baseado nos sinais e sintomas. <em>&ldquo;Algumas pessoas observam les&otilde;es na p&aacute;lpebra, mas somente numa avalia&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica podemos ter a certeza da doen&ccedil;a&rdquo;</em>, afirma a oftalmologista.<br /> <br /> No Tocantins, assim como em todo o Brasil, o tratamento contra o tracoma &eacute; oferecido gratuitamente pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).<br /> <br /> O tratamento &eacute; feito com antibi&oacute;ticos (tetraciclina, eritromicina, azitromicina, ou sulfa) e uso local de col&iacute;rios e pomadas oft&aacute;lmicas. O tratamento deve ser realizado logo ap&oacute;s o diagn&oacute;stico cl&iacute;nico.<br /> <br /> <strong><u>Recomenda&ccedil;&otilde;es</u></strong><br /> <br /> * Lave sempre as m&atilde;os com &aacute;gua e sab&atilde;o;<br /> <br /> * Estimule as crian&ccedil;as a cuidar da higiene pessoal e do lugar onde vivem;<br /> <br /> * Saiba que objetos de uso pessoal, como material escolar e toalhas, por exemplo, podem ser ve&iacute;culos de transmiss&atilde;o da bact&eacute;ria;<br /> <br /> * N&atilde;o se descuide das consultas m&eacute;dicas que devem ser realizadas a cada seis meses at&eacute; ser determinada a cura definitiva da doen&ccedil;a. O principal objetivo desse acompanhamento &eacute; evitar as recidivas da infec&ccedil;&atilde;o que podem levar &agrave; cegueira.</span>
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