Polícia Civil de vários Estados apoia greve no Tocantins e repudia com veemência atitude do Governo

Por Redação AF
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18/03/2015 11h07 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Entidades representativas da Pol&iacute;cia Civil de pelo menos seis Estados brasileiros j&aacute; se manifestaram em apoio a greve da categoria no Tocantins e repudiaram, com veem&ecirc;ncia, a atitude do Governo do Estado de mandar recolher o armamento e todo material de trabalho dos servidores, deixando as delegacias vulner&aacute;veis.&nbsp;<br /> <br /> Desde o come&ccedil;o da greve dos policiais civis do Tocantins em 25 de fevereiro, o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins vem recebendo mensagens de apoio de v&aacute;rias entidades classistas do Brasil, al&eacute;m de manifesta&ccedil;&otilde;es individuais. As mensagens chegam pelos canais de comunica&ccedil;&atilde;o do Sinpol-TO na internet ou, ent&atilde;o, em contatos diretos com o pr&oacute;prio presidente do Sinpol-TO, Moisemar Marinho.<br /> <br /> Entre os Estados que se manifestaram favoravelmente aos policiais do Tocantins, est&atilde;o entidades de Minas Gerais, Acre, Cear&aacute;, Paran&aacute;, Santa Catarina e Goi&aacute;s, al&eacute;m da Cobrapol (Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis).<br /> <br /> Embora o respaldo dos policiais dos demais estados ocorra desde que a greve se iniciou, houve um grande aumento de manifesta&ccedil;&otilde;es a partir da segunda-feira, 16 de mar&ccedil;o, quando os policiais do Tocantins foram obrigados a entregar suas armas ao Estado por causa de determina&ccedil;&atilde;o do governador Marcelo Miranda.<br /> <br /> <em><img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/Nota%20-%20Acre.jpg" style="width: 300px; height: 438px; border-width: 0px; border-style: solid; margin-left: 5px; margin-right: 5px; float: right;" />&ldquo;O apoio dos policiais de todo o Brasil &eacute; um incentivo para continuarmos firmes no nosso movimento&rdquo;</em>, destacou Moisemar Marinho, ao lembrar que os policiais do Tocantins apenas lutam para restabelecer uma conquista hist&oacute;rica suspensa por um decreto do governador.<br /> <br /> <u><strong>Motivo da greve</strong></u><br /> <br /> A&nbsp; greve &eacute; um protesto da categoria que pede o cumprimento da lei 2.851/2014, que teve seus efeitos suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda.<br /> <br /> Segundo o Sinpol, a lei regulamenta conquista hist&oacute;rica dos policiais civis, com o alinhamento da carreira de cerca de 1,3 mil profissionais. O alinhamento foi promovido pelo pr&oacute;prio governador Marcelo Miranda em 2007, na sua pen&uacute;ltima gest&atilde;o.<br /> <br /> Por&eacute;m, a regulamenta&ccedil;&atilde;o da conquista se arrastou por todos os governos seguintes e s&oacute; veio a ocorrer em abril do ano passado, para ter efeitos financeiros parcelados em quatro vezes a partir de 2015.<br /> <br /> Para o Sinpol, embora o governo alegue n&atilde;o ter dinheiro para cumprir a lei, a parcela de 2015 do alinhamento corresponde a apenas 1% da folha de pagamento do Estado e n&atilde;o ultrapassa mensalmente o percentual de 21% do que o Executivo Estadual tem para gastar com o pagamento de sal&aacute;rios de cargos comissionados.</span>
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