Polícia descarta homofobia no caso Fabriciano; perícia em objetos foi concluída
Por Redação AF
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22/11/2012 14h31 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">A Polícia Civil de Araguaína descartou a possibilidade de crime homofóbico no caso da morte do professor e líder sindical Fabriciano Borges Correia.<br /> <br /> Conforme a delegada Verônica Tereza Carvalho Costa, titular da 1ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Araguaína, a perícia nos objetos do encontrados no local do crime já foi concluída, mas que espera os laudos. A delegada informou ainda que não pode passar detalhes para não atrapalhar o andamento das investigações.<br /> <br /> Ainda de acordo com a delegada, já foram ouvidas dez pessoas na tentativa de elucidar o crime.<br /> <br /> A polícia ainda trabalha com várias linhas de investigação, dentre elas estão a possível cobrança de dívidas, relacionamentos pessoais e até mesmo desavenças em função do trabalho do professor, principalmente por causa da sua atuação no Conselho Municipal do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundef).<br /> <br /> <u><strong>Histórico</strong></u><br /> <br /> Fabriciano morava sozinho, tinha 39 anos, natural de Floriano, Piauí, foi encontrado morto enforcado no quarto em sua residência com pés e mãos amarrados no último dia 8 de novembro.<br /> <br /> Professor das redes pública municipal e estadual, petista e militante dos movimentos sindicais e LGBT, Fabriciano dedicou mais de 10 anos de sua vida em defesa dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores da educação do Estado do Tocantins, atuando ativamente no Sindicato de Trabalhadores da Educação do Estado do Tocantins – SINTET, e em vários conselhos comunitários. <em>(Com informações do T1 Notícias)</em></span></div>