Polícia goiana indicia Douglas por omitir informações e prestar declaração falsa

Por Redação AF
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21/09/2014 08h54 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Preso com R$ 504 mil na &uacute;ltima quinta-feira (18) sob suspeita da pr&aacute;tica de crimes de lavagem de dinheiro, associa&ccedil;&atilde;o criminosa e crime contra a ordem tribut&aacute;ria, cometidos em Piracanjuba, Douglas Marcelo Alencar Shimtt, foi indicado pela pol&iacute;cia goiana por omitir informa&ccedil;&atilde;o e prestar declara&ccedil;&atilde;o falsa &agrave;s autoridades. O processo (N&ordm; 201403455290) foi protocolado na sexta-feira, 19, na escrivania do crime de Piracanjuba e tem a magistrada Fabiana Federico Soares como julgadora.<br /> <br /> Al&eacute;m de Douglas, foram presos na opera&ccedil;&atilde;o policial de Piracanjuba (GO) Lucas Marinho Ara&uacute;jo, acusado de ser laranja e ter emprestado sua conta para a lavagem de R$ 1,5 milh&atilde;o, Roberto Carlos Maya Barbosa, piloto da aeronave, e Marco Ant&ocirc;nio Jayme Roriz, motorista da Hillux que levou os suspeitos at&eacute; a pista de pouso local.<br /> <br /> Dois agentes da pol&iacute;cia goiana e o delegado Rilmo Braga Cruz J&uacute;nior afirmaram que ao ser detido junto com outras tr&ecirc;s pessoas, Douglas confessou que o dinheiro seria utilizado para o pagamento de despesas da campanha eleitoral de Marcelo Miranda (PMDB). No momento da pris&atilde;o, apenas o piloto revelou ignorar o transporte de dinheiro e sua finalidade.<br /> <br /> Contudo, ao depor na delegacia, depois de conversar com advogados e com uma pessoa identificada como &quot;Cleanto&quot;, que seria o chefe do servi&ccedil;o a&eacute;reo da campanha de Miranda, Douglas mudou a vers&atilde;o. Disse que o dinheiro seria de empr&eacute;stimo feito em Bras&iacute;lia para pagamento de d&iacute;vidas pessoais e da empresa Triple Consultoria, de sua propriedade.<br /> <br /> Ao jornal Folha de S. Paulo o delegado Ricardo Chueire, titular da delegacia de Itumbiara que acompanha o caso, criticou a hist&oacute;ria criada pelos presos. <em>&quot;Inventaram uma hist&oacute;ria falaciosa. Existem fortes ind&iacute;cios de que seja caixa dois de campanha, mas n&atilde;o cabe &agrave; Pol&iacute;cia Civil averiguar isso</em>&quot;, disse o delegado ao jornalista Di&oacute;genes Campanha que assina a reportagem publicada pelo jornal na sexta-feira.<br /> <br /> Chueire afirmou tamb&eacute;m ao jornal paulista que ir&aacute; encaminhar c&oacute;pias da documenta&ccedil;&atilde;o apurada no caso para o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) e para a Procuradoria Regional Eleitoral, &oacute;rg&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) no Tocantins para que a suspeita de caixa dois seja apurada.</span>
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