Homem foi preso neste mês e confessou o crime.
A Polícia Civil realizou nesta quarta-feira (23) a reprodução simulada do duplo homicídio ocorrido em novembro deste ano na região rural de Paraíso, onde um casal de agricultores foi morto de maneira brutal.
O crime aconteceu em uma fazenda às margens da TO-080, nas proximidades da ponte do córrego Capim Branco, e chocou a população. O principal suspeito foi preso pela Polícia Civil em 18 de dezembro e levado ao local do ocorrido nesta quarta-feira para esclarecer como matou o casal.
Em depoimento à polícia, o homem, natural de Maceió (AL), confessou o crime. Ele prestava serviços na propriedade rural do casal e revelou que sua demissão do trabalho foi a principal motivação.
Ainda em depoimento, o homem também revelou que havia planejado matar apenas o esposo, mas, ao perceber a presença da mulher no local do crime, acabou ceifando a vida dela também.
O procedimento de reprodução simulada ocorrido nesta quarta-feira contou com a participação do delegado responsável pela investigação do caso, Hismael Athos, policiais civis da 6ª Divisão Especializada na Repressão ao Crime Organizado (6ª DEIC), perícia criminal (Núcleos de Paraíso e Palmas), Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), Policiais Penais, Grupo de Intervenções Rápidas (GIR) e escolta.
Para o delegado Hismael Athos, o procedimento foi frutífero, trouxe novos fatos e possibilitou esclarecer toda a dinâmica do crime.
A reprodução é um procedimento previsto no artigo 7º do Código de Processo Penal e tem como finalidade esclarecer as circunstâncias do crime. Compete ao delegado de polícia determinar a realização da reprodução.
O procedimento funciona como importante meio de prova, especialmente para esclarecer a dinâmica do fato delituoso, auxiliando, assim, o juiz e os jurados no Tribunal do Júri. Objetiva também tirar alguma dúvida surgida na investigação e não deixar dúvida acerca da ação criminosa do autor.
Após a elaboração do laudo pericial, demais diligências e conclusão das investigações, o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público para os procedimentos cabíveis.