Policiais civis aceitam propostas do governo, mas seguem em indicativo de greve até envio de projetos à AL

Por Redação AF
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10/09/2013 07h42 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 14px;">Reunidos em assembleia geral extraordin&aacute;ria na tarde desta segunda-feira, 19, os policiais civis aceitaram as propostas do Governo Estadual feitas &agrave; categoria na &uacute;ltima sexta-feira, 6.&nbsp; O indicativo de greve continua e a assembleia geral segue aberta, at&eacute; meados de outubro, para que o Executivo envie as propostas &ndash; em forma de projetos de lei &ndash; &agrave; Assembleia Legislativa.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">No tema mais pol&ecirc;mico, os policiais aprovaram a proposta que prev&ecirc; o fim do limitador das vagas para progress&otilde;es na carreira. A proposta, neste caso, vale a partir de janeiro de 2014, mesma data em que, segundo o Executivo estadual, ser&atilde;o promovidos 821 policiais.&nbsp;<br /> <br /> A outra proposta do governo &ndash; rejeitada pelos policiais &ndash; previa a progress&atilde;o de aproximadamente 50 policiais, mas mantinha o &ldquo;fator limitador&rdquo;, ou seja, continuaria a impor um limite na quantidade de progress&otilde;es na carreira.<br /> <br /> Entre outras propostas, o governo se comprometeu a realizar e homologar, at&eacute; 30 de junho do pr&oacute;ximo ano, concurso para a Pol&iacute;cia Civil e para a Defesa Social (respons&aacute;vel pelos pres&iacute;dios e cadeias); adequar as atribui&ccedil;&otilde;es dos agentes penitenci&aacute;rios e motoristas policiais; e a retomada das discuss&otilde;es sobre as quest&otilde;es dos papiloscopistas, que reconhece esses profissionais como peritos oficiais, al&eacute;m da reestrutura&ccedil;&atilde;o do PCCS da categoria e dar melhores&nbsp; condi&ccedil;&otilde;es de trabalho nas unidades policiais.<br /> <br /> <u><strong>Hist&oacute;rico</strong></u><br /> <br /> Os embates entre os policiais civis &ndash; que lutam por suas progress&otilde;es e por melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho &ndash; se iniciaram no dia 14 de agosto. Nessa data, em assembleia geral, os policiais deram prazo de 14 dias para que o governo do Estado se posicionasse sobre o assunto.<br /> <br /> O governo fez algumas propostas, que foram rejeitadas em nova assembleia, no dia 28, mesma data em que a categoria decidiu pela paralisa&ccedil;&atilde;o geral, por tempo indeterminado.<br /> <br /> No dia 1&ordm; deste m&ecirc;s, os policiais reuniram-se novamente e resolveram dar &ldquo;um voto de confian&ccedil;a&rdquo; ao governo em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s reivindica&ccedil;&otilde;es apresentadas, ou seja, continuaram em estado de greve, mas com o consenso de que era preciso avan&ccedil;ar nas negocia&ccedil;&otilde;es com o governo, e para isso era necess&aacute;rio um prazo maior.<br /> <br /> Na ocasi&atilde;o tamb&eacute;m foi escolhida uma comiss&atilde;o &ndash; formada por representantes das&nbsp; categorias que est&atilde;o auxiliando o SINPOL (Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins) nas discuss&otilde;es com o governo. Foi esta comiss&atilde;o que negociou com o governo na &uacute;ltima sexta-feira, 2, as propostas aprovadas nesta segunda-feira, 9.</span></div>
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