<span style="font-size:14px;">O advogado Walter Ohofugi, 49 anos, confirmou a sua pré-candidatura a presidente da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) durante entrevista ao advogado Dídimo Heleno, na CBN Tocantins.<br /> <br /> Profissional da advocacia há mais de 25 anos, Ohofugi defende a retomada do protagonismo da OAB, que, no Estado, “perdeu seu papel histórico” na defesa dos interesses da sociedade. “<em>Hoje a OAB não é consultada em nenhuma questão, não opina em nada e não participa dos temas que impactam a população”,</em> ressaltou Ohofugi.<br /> <br /> Para Ohofugi, a OAB tem condições de, rapidamente, voltar a ser protagonista, com um papel de independência. <em>“A Defensoria Pública tem feito isso magnificamente bem. Você vê problemas de saúde, problemas de concurso público e a Defensoria está lá. Onde está a nossa OAB? Está em lugar algum”</em>, destacou o pré-candidato, ao ressaltar que esse quadro não pode mais permanecer.<br /> <br /> Ohofugi também ressaltou que, quando necessário, a OAB tem que ter uma relação de combate, como, por exemplo, nos problemas do sistema penitenciário. “<em>Nós temos decapitações, prisões superlotadas, mortes e a OAB não se manifesta”</em>, detalhou.<br /> <br /> Para isso, segundo ele, é essencial que os quadros que comandam a entidade sejam independentes de poder público e atuem com o máximo de transparência necessária, o que não vem ocorrendo hoje.<br /> <br /> Ohofugi também descartou qualquer aliança com as outras três pré-candidaturas colocadas até agora na eleição. <em>“Quero mandar uma mensagem para os simpatizantes do movimento que nós não vamos compor. Poderão ter certeza que em novembro terão a opção de um grupo de oposição de verdade. Um grupo para mudar radicalmente toda essa história que está aí”</em>, declarou, ao falar que a OAB precisa ter seus quadros renovados, já que o mesmo grupo, a apenas com revezamento de algumas pessoas, está há mais de 26 anos no poder.<br /> <br /> Dentro dessa linha, o pré-candidato foi claro ao destacar que, em hipótese alguma, buscará uma reeleição se for eleito presidente da OAB no pleito marcado para novembro. <em>“Nós defendemos o mesmo modelo que ocorreu no Ceará. Temos que extirpar a reeleição da Ordem. A OAB tem que ser um ônus e não um bônus onde se faz carreira política e profissional”</em>, explicou Ohofugi.<br /> <br /> Na semana passada, Ohofugi já havia visitado outros veículos de comunicação do Estado para apresentar as suas ideias.</span>