<span style="font-size:14px;">O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, juntamente com o secretário de Infraestrutura, Simão Moura Fé, visitaram no início da tarde desta quinta-feira, dia 17 de julho, as obras de recuperação da PCH Corujão. No local, prefeito e o secretário conversaram com os engenheiros da empresa construtora e também da Alvorada Energia, responsável pela usina, além de entregarem o Alvará de Construção, autorizando o início das obras.<br /> <br /> Assim que chegaram ao local, Dimas verificou a planta do projeto da PCH Corujão, vendo como será desenvolvido todo o trabalho e tirando as dúvidas com os engenheiros. Em seguida, foram até a barragem e verificaram a área onde retornará o Lago Azul e também as obras de barramento.<br /> <br /> <em>“A Via Lago, juntamente com a nova barragem, será um marco para Araguaína. Estas obras mudarão muito a cidade, dando uma opção extraordinária de lazer ao araguainense”,</em> comentou o prefeito sobre o projeto Via Lago e também sobre a PCH Corujão.<br /> <br /> <u><strong>Novela já dura quase 4 anos</strong></u><br /> <br /> O Lago Azul, principal cartão postal da cidade, foi esvaziado no final de 2011 sob a alegação de que havia uma fissura na parede da barragem. Desde então poucas informações tem sido prestadas à população por parte da empresa responsável pela usina, Alvorada S/A. Diante de denúncias de crimes ambientais, o Ministério Público Estadual chegou a instaurar um Inquérito Civil Público. <br /> <br /> Desde o início, nem os órgãos ambientais e nem a própria empresa, souberam informar quando os araguainenses terão o lago de volta. A Alvorada S/A não apresentou cronograma das atividades. A omissão das autoridades tem sido a marca mais latente durante esses quase 4 anos sem o Lago Azul.<br /> <br /> <u><strong>Obras PCH Corujão</strong></u><br /> <br /> De acordo com o engenheiro Antônio Sérgio Portelinha, da Alvorada Energia, ainda na primeira quinzena de junho foi organizado o canteiro de obras na usina. Segundo Portelinha, o trabalho da Toctao Engenheira, empresa contratada para fazer a obra, será a recuperação do barramento. <em>“Em alguns pontos será demolido e depois será refeito; em outro local será feito o reforço; e também será feito obras de drenagem profunda e a instalação de comportas no vertedouro, pois antes não tinha, para controle do nível do reservatório”</em>, explicou.<br /> <br /> Portelinha informou que a previsão de finalizar as obras de barramento da usina é até dezembro desse ano. “O enchimento do lago vai depender do período de chuva”, esclareceu o engenheiro.<br /> <br /> <strong><u>Via Lago</u></strong><br /> <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/Prefeito%20visita%20usina%20(4)%20(640x427).jpg" style="width: 300px; height: 200px; border-width: 0px; border-style: solid; margin-left: 5px; margin-right: 5px; float: right;" />Os recursos para a construção da Via Lago já estão liberados, em conta, para o início da obra. O contrato de repasse de recursos financeiros entre o Governo Federal, por intermédio do Ministério das Cidades, ao Município de Araguaína para a construção do projeto foi assinado no mês de junho. O valor do repasse é de R$ 11,8 milhões, tendo contrapartida do Município no valor de R$ 2 milhões.<br /> <br /> O projeto vai beneficiar a população araguainense, disponibilizando uma área de lazer, esportes e mobilidade urbana da região sul da cidade. A Via Lago terá 1,56 km de extensão, começando no fim da Marginal Neblina (no cruzamento com a Avenida Filadélfia) seguindo até os setores Lago Azul, Cidade Nova e Nova Morada, com três pistas de ida e de volta, ciclovia e calçamento para pedestres. No final da avenida, será construída uma ponte estaiada, que vai interligar o centro de Araguaína para esses bairros localizados na região sul da cidade.<br /> <br /> Dentro do projeto, também está previsto uma ilha próxima à Via Lago, onde será construído um restaurante e o acesso será por meio de barcos, com decks de embarque e desembarque.<br /> <br /> Além da valorização do Lago Azul com o fomento ao turismo, haverá o desassoreamento do local, com a permissão dos órgãos de fiscalização ambiental, para o uso da areia acumulada nas margens de córregos que alimentam o lago, bem como o no próprio leito do rio Lontra.</span>