Ex-presidente do TJ e auxiliar já foram afastados dos cargos.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Tocantins (OAB/TO), Gedeon Pitaluga Júnior, afirmou que não tem qualquer envolvimento com as supostas irregularidades que motivaram a operação Madset, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (28).
Pitaluga informou ainda que está contribuindo com a investigação para que a verdade seja apurada em todas as suas circunstâncias.
A operação investiga um esquema de venda de decisões no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) e já resultou no afastamento do desembargador Ronaldo Eurípedes e de um auxiliar seu.
Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) informou que as investigações preliminares revelaram indícios da participação de um grupo de advogados nas negociações criminosas.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o bloqueio de cerca de R$ 4 milhões em bens dos investigados e também autorizou o cumprimento de 7 mandados de busca e apreensão e 25 intimações nas cidades de Palmas (TO) e São Paulo (SP), além dos 2 mandados de afastamento.
Segundo o MPF, o desembargador Ronaldo Eurípedes, que também já foi presidente do TJTO, movimentou R$ 11,5 milhões entre 2013 e 2015, montante que seria incompatível com a sua remuneração de magistrado.
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