Professores em greve saem às ruas de Araguaína contra falta de abertura do Governo para diálogo
Por Redação AF
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12/06/2015 11h57 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Centenas de professores da rede estadual de ensino saíram às ruas de Araguaína (TO) nesta sexta-feira (12) em protesto contra a gestão do Governo do Estado, que retirou benefícios e ainda não abriu espaço para diálogo em relação à pauta de reivindicações da categoria, em greve desde o dia 05 de junho. Os profissionais percorreram a principal avenida comercial da cidade, a Cônego João Lima, com carro de som, cartazes e faixas esclarecendo a população sobre os motivos da paralisação.<br /> <br /> Entre as reivindicações estão o pagamento em parcela única da data-base de 8,34%; pagamento do retroativo das progressões 2013 e 2014, publicação das progressões 2015, além de reajuste com base no custo aluno (Fundeb de 13,01%).<br /> <br /> O movimento cobra também a revisão da decisão que impede a equiparação entre professores normalistas (Prono) e professores da educação básica (Proeb), que foi uma das conquistas da greve de 2014.<br /> <br /> Outro item que está na pauta é a situação dos pedagogos. Com a municipalização das séries iniciais, esses profissionais ficaram sem locação. A categoria quer ainda a eleição de diretores de forma democrática e sem pré-seleção de candidatos, bem como o enquadramento dos servidores administrativos para o quadro da Secretaria de Educação.<br /> <br /> 90% das escolas em Tocantins estão fechadas e mais de 200 mil alunos sem aula desde a última sexta-feira (5). Cerca de 20 mil professores aderiram à paralisação. Mas o Governo questiona esse número. Segundo a Secretaria de Educação, apenas 35% das escolas estaduais estão fechadas.<br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/professores1.jpg" style="width: 600px; height: 338px;" /><br /> A categoria reclama que até agora não conseguiu dialogar com o novo governo de Marcelo Miranda (PMDB). Já o porta-voz do governo, secretário estadual de Administração, Jeferson Barros, disse que a pauta de reivindicações dos professores é extensa e o governo não tem como atender todos os itens.<br /> <br /> Os professores prometem retornar às aulas somente depois de terem atendida toda a pauta de reivindicações. A greve é por tempo indeterminado.</span>