Professores mantêm greve na rede estadual do Tocantins por tempo indeterminado e 196 escolas permanecerão sem aulas

Por Redação AF
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05/08/2015 22h19 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> <em>Portal AF Not&iacute;cias</em><br /> <br /> Os professores da rede estadual de ensino do Tocantins decidiram manter a greve por tempo indeterminado, ap&oacute;s assembleia geral realizada na tarde desta quarta-feira (5), em Palmas (TO). A categoria est&aacute; de bra&ccedil;os cruzados desde o dia 5 de junho, ou seja, h&aacute; 60 dias.<br /> <br /> Conforme o levantamento da Secretaria Estadual de Educa&ccedil;&atilde;o (Seduc), divulgado na &uacute;ltima segunda-feira (3), 55,36% das escolas tiveram aula normalmente neste in&iacute;cio do segundo semestre, o que representa 335 escolas, das 531 unidades. O restante, no total de 196 escolas, as aulas continuar&atilde;o suspensas por conta da paralisa&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> A categoria reivindica o pagamento da data-base com &iacute;ndice de 8,34% em parcela &uacute;nica [e n&atilde;o dividida em duas vezes como foi aprovado]; o pagamento retroativo das progress&otilde;es de 2013, 2014 e 2015; revis&atilde;o do decreto que suspendeu a equipara&ccedil;&atilde;o entre professores normalistas (Prono) e professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica (Proeb) &ndash; uma conquista da greve de 2014; o reajuste de 13,01% com base no custo aluno/ano; a defini&ccedil;&atilde;o da situa&ccedil;&atilde;o dos pedagogos que est&atilde;o com carga hor&aacute;ria comprometida devido &agrave; municipaliza&ccedil;&atilde;o da s&eacute;ries iniciais; a elei&ccedil;&atilde;o de diretores de forma democr&aacute;tica&nbsp; e sem pr&eacute;-sele&ccedil;&atilde;o de candidatos, al&eacute;m dos enquadramento dos servidores administrativos no quadro da Educa&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> <strong><u>O outro lado</u></strong><br /> <br /> O secret&aacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o, Ad&atilde;o Francisco de Oliveira, j&aacute; afirmou que a educa&ccedil;&atilde;o &eacute; um direito inalien&aacute;vel que est&aacute; sendo prejudicado pelo movimento grevista. Segundo ele, seis propostas j&aacute; foram apresentadas ao Sindicato dos Trabalhadores em Educa&ccedil;&atilde;o no Estado do Tocantins (Sintet), mas nenhuma foi aceita.<br /> <br /> Conforme Ad&atilde;o Oliveira, as negocia&ccedil;&otilde;es sempre ocorreram dentro de um clima amistoso e o di&aacute;logo &eacute; a chave para um consenso com os educadores do Tocantins. <em>&ldquo;N&oacute;s entendemos que precisa existir sempre um di&aacute;logo aberto e franco com os trabalhadores da educa&ccedil;&atilde;o, mas temos que ter em mente a atual situa&ccedil;&atilde;o financeira do Estado. Esta consci&ecirc;ncia c&iacute;vica se reflete nos n&uacute;meros que levantamos, ou seja, menos da metade das escolas permaneceu fechada neste retorno &agrave;s aulas&rdquo;,</em> disse.<br /> <br /> Para o secret&aacute;rio, os maiores prejudicados com a paralisa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o os estudantes, principalmente os que est&atilde;o em reta final de conclus&atilde;o do ensino m&eacute;dio e para os do ensino fundamental, que neste ano fazem a Prova Brasil. <em>&ldquo;O preju&iacute;zo &eacute; muito grande para todos os estudantes, mas principalmente os que ir&atilde;o prestar provas importantes para o futuro, como o Enem e os vestibulares que se aproximam&rdquo;</em>, salientou.<br /> <br /> <u><strong>Reposi&ccedil;&atilde;o de aulas</strong></u><br /> <br /> Com a greve dos professores, o calend&aacute;rio escolar ficou prejudicado. A reposi&ccedil;&atilde;o das aulas ser&aacute; discutida entre a Secretaria de Estado da Educa&ccedil;&atilde;o (Seduc) e os representantes dos servidores, levando em considera&ccedil;&atilde;o o calend&aacute;rio espec&iacute;fico de cada unidade escolar que teve aulas paralisadas.</span>
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