Professores rejeitam proposta do Governo e afirmam que não se intimidam com "chantagens"

Por Redação AF
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16/06/2015 16h09 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> <br /> Os professores da rede estadual de ensino, em greve desde o dia 5 de junho, rejeitaram a proposta do Governo do Estado e decidiram manter a paralisa&ccedil;&atilde;o por tempo indeterminado. A proposta foi recebida na &uacute;ltima sexta-feira (12).<br /> <br /> O Governo prop&ocirc;s efetuar o pagamento dos retroativos das progress&otilde;es de 2013 a partir de 1&ordm; de julho em 6 vezes; pagar a data-base em 2 vezes, sendo 1&ordf; parcela de imediato e a 2&ordf; em novembro;&nbsp; realizar a publica&ccedil;&atilde;o imediata das progress&otilde;es 2014 com efeito financeiro para janeiro de 2016 e discutir as progress&otilde;es 2015 j&aacute; em 2016.<br /> <br /> Durante reuni&atilde;o no &uacute;ltimo s&aacute;bado (13), a diretoria do sindicato e os presidentes regionais rejeitaram a proposta justificando que n&atilde;o &quot;contempla os anseios reivindicados pela classe e sequer pode ser chamada de proposta&quot;.<br /> <br /> Conforme o Sindicato, as escolas da rede estadual em Palmas est&atilde;o 100% fechadas. O Col&eacute;gio Militar, o &uacute;nico que funcionava normalmente na capital aderiu &agrave; greve na tarde desta segunda-feira, 15 de junho.<br /> <br /> Em of&iacute;cio ao Governo, o Sindicato disse que os trabalhadores recha&ccedil;am todos os parcelamentos propostos e n&atilde;o se intimidar&aacute; com chantagens. <em>&ldquo;A categoria dos profissionais da Educa&ccedil;&atilde;o luta por direitos garantidos em Lei e que o movimento grevista &eacute; leg&iacute;timo, da&iacute; n&atilde;o se intimida por chantagens como a que condiciona qualquer negocia&ccedil;&atilde;o ou acordo ao encerramento imediato do movimento paredista. A categoria exige do Governo, al&eacute;m de respeito, o devido reconhecimento&rdquo;</em>, diz o of&iacute;cio.<br /> <br /> Segundo levantamentos do pr&oacute;prio sindicato, cerca de 130 mil alunos est&atilde;o sem aulas.<br /> <br /> Entre as reivindica&ccedil;&otilde;es est&aacute; o pagamento em parcela &uacute;nica da data-base de 8,34%; pagamento do retroativo das progress&otilde;es 2013 e 2014, publica&ccedil;&atilde;o das progress&otilde;es 2015, al&eacute;m de reajuste com base no custo aluno (Fundeb de 13,01%).<br /> <br /> O movimento cobra tamb&eacute;m a revis&atilde;o da decis&atilde;o que impede a equipara&ccedil;&atilde;o entre professores normalistas (Prono) e professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica (Proeb), que foi uma das conquistas da greve de 2014.<br /> <br /> Outro item que est&aacute; na pauta &eacute; a situa&ccedil;&atilde;o dos pedagogos. Com a municipaliza&ccedil;&atilde;o das s&eacute;ries iniciais, esses profissionais ficaram sem loca&ccedil;&atilde;o. A categoria quer ainda a elei&ccedil;&atilde;o de diretores de forma democr&aacute;tica e sem pr&eacute;-sele&ccedil;&atilde;o de candidatos, bem como o enquadramento dos servidores administrativos para o quadro da Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o.</span>
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