Durante a posse da nova diretoria, nesta quarta-feira (13), o PTB do Tocantins já lançou pré-candidatos e antecipou as discussões das eleições de 2020 e até de 2022. Wagner Rodrigues, 41 anos, chefe de gabinete do prefeito Ronaldo Dimas, assumiu o comando do partido no Estado.

O acordo, costurado com o presidente nacional da sigla, Roberto Jefferson, prevê ações de fortalecimento do PTB no Tocantins com candidaturas próprias nas principais cidades.

O agora ex-presidente da sigla José Geraldo foi anunciado como pré-candidato a prefeito de Palmas nas eleições do próximo ano. Em Araguaína, o pré-candidato é o próprio Wagner Rodrigues. Outro objetivo da nova diretoria é fortalecer o nome de Dimas para a disputa estadual de 2022.

“Vamos fortalecer o partido em Araguaína e em todo o nosso Estado. Temos uma excelente equipe aqui no partido. O PTB tem a missão de continuar avançando e crescer. O projeto é claro, em torno do grupo do Ronaldo Dimas. Queremos que o Ronaldo venha para o partido para disputar a eleição de governador pelo PTB. E disputar para ganhar”, ressaltou Wagner Rodrigues, em seu discurso. Segundo ele, o partido está se preparado para as duas próximas eleições.

Já José Geraldo destacou a importância de seguir no grupo, falou da organização do partido no Estado e agradeceu toda equipe que o ajudou na coordenação da sigla. “Estou passando partido para uma pessoa que está disposta a percorrer todo o Estado e engradecer o nosso partido, sempre fortalecendo o grupo do prefeito Ronaldo Dimas mirando a eleição de 2022 para elegê-lo governador”, frisou.

Por sua vez, o prefeito Ronaldo Dimas, chamado de próximo governador do Estado, destacou a necessidade de o PTB e o grupo contarem com candidatos a prefeito em Porto Nacional, Araguaína, Palmas, Colinas, Gurupi e todos os municípios maiores. “Eu gostaria muito de ver o José Geraldo candidato aqui em Palmas. Ele é nome forte, honrado, firme e determinado que vai contribuir muito para a política tocantinense”, salientou Dimas.

Dimas defendeu, ainda, a necessidade de coesão e reciprocidade partidária, com a fidelidade partidária entre as lideranças partidárias municipais e estaduais, seja nas eleições para prefeito, vereadores, deputados e governadores. “Não é adequado para política brasileira, para a política tocantinense, que continuemos a ter situações equivocadas com verdadeiras negociações de vereadores e líderes, sem nenhum tipo de compromisso com uma política partidária para a montagem de um governo de gestão. Interesses pessoais não podem se sobrepor aos interesses maiores da população e nem aos interesses partidários. O país exige que a forma de fazer política mude”, salientou o prefeito Dimas.