<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> A crise na saúde pública do Tocantins foi exposta mais uma vez em rede nacional. Em reportagem, a <strong><em><a href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/09/1523108-hospital-improvisa-equipamento-de-oxigenio-com-pote-de-plastico.shtml" target="_blank">Folha de São Paulo</a></em></strong> mostrou o drama dos profissionais do Hospital Regional de Dianópolis (TO) que tiveram que improvisar um tubo de oxigênio em um pote plástico para salvar a vida de um recém-nascido. A imagem que circula nas redes sociais é impactante e revoltante. <br /> <br /> Devido à falta de equipamentos, os funcionários adaptaram um pote de plástico como um capacete de oxigênio para atender o recém-nascido prematuro, no sábado (20).<br /> <br /> Nascido durante a madrugada de sábado, em casa, no município de Ponte Alta do Bom Jesus (a 405 km da capital tocantinense), o bebê foi levado de ambulância para Dianópolis e deu entrada no hospital regional da cidade com problemas respiratórios.<br /> <br /> Conforme o Jornal, funcionários do hospital que pediram para não ser identificados dizem que a instituição não tinha capacetes acrílicos de oxigênio. Já a Secretaria da Saúde do Tocantins afirma que os equipamentos estavam sendo usados em outras emergências.<br /> <br /> Por isso, de acordo com a pasta, a equipe teve de "realizar uma manobra" para manter a criança viva até a chegada da UTI móvel para fazer sua transferência para outra unidade de saúde.<br /> <br /> À Folha de S.Paulo, a secretaria informou que solicitou mais nove peças para o hospital, que devem ser entregues na próxima semana. Os funcionários dizem, no entanto, que os equipamentos chegaram apenas após o episódio.<br /> <br /> O capacete improvisado foi feito com um recipiente que armazena material humano para análises clínicas. Os funcionários cortaram os fundos do pote e cobriram as bordas com esparadrapo.<br /> <br /> Ainda no sábado, o bebê foi levado para o Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, e passa bem, segundo familiares de Taiara Gomes Cardoso, 24, mãe da criança.<br /> <br /> O pai de Taiara, o motorista Antônio Cardoso, disse que a filha não fez acompanhamento pré-natal em Ponte Alta do Bom Jesus porque estava escondendo a gravidez da família. A cidade, de 4.652 habitantes, possui apenas três médicos em um posto de atendimento. Casos complexos são transferidos para Dianópolis.<br /> <br /> <u><strong>Confira o depoimento do enfermeiro Tiago sobre o caso</strong></u></span><br /> <br /> <div class="media_embed"> <iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/YN02pX4tm0o?rel=0" width="560"></iframe></div>