Reitora recebe candidatos, mas desconversa sobre convocação; sindicância apura supostas irregularidades

Por Redação AF
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17/01/2015 11h24 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> &nbsp;<br /> A reitora da Universidade do Tocantins (Unitins), Eliz&acirc;ngela Gl&oacute;ria Cardoso, recebeu em seu gabinete nesta quinta-feira, 15, uma comitiva formada por candidatos aprovados no concurso para professor da universidade. Apesar dos questionamentos levantados sobre a regularidade do concurso, a Justi&ccedil;a negou pedido liminar do Minist&eacute;rio P&uacute;blico para suspender o certame. Segundo a Assessoria da Comunica&ccedil;&atilde;o da Unitins, a reitora mostrou &ldquo;total disponibilidade&rdquo; em resolver a situa&ccedil;&atilde;o e manter o di&aacute;logo com os candidatos.<br /> <br /> Atualmente, cerca de 90% dos professores da universidade s&atilde;o contratados, o que prejudica o desempenho da institui&ccedil;&atilde;o. &nbsp;A Unitins foi avaliada como a 2&ordf; pior institui&ccedil;&atilde;o de ensino do Brasil, no ranking geral, e pior entre as institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas, segundo <a href="http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-piores-universidades-do-brasil-segundo-o-mec" target="_blank">divulgado pelo MEC em dezembro do ano passado</a>. Com isso, corre o risco de ser &quot;rebaixada&quot; a centro universit&aacute;rio ou faculdade, perdendo assim o status de universidade.<br /> <br /> Questionada se h&aacute; possibilidade de chamar os aprovados, a reitora informou que criou uma comiss&atilde;o de sindic&acirc;ncia para apurar as supostas irregularidades apontadas pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Eleitoral (MPE) e demais questionamentos levantados na Justi&ccedil;a.<br /> <br /> A sindic&acirc;ncia ter&aacute; 30 dias para concluir seus trabalhos, a partir da data da publica&ccedil;&atilde;o no Di&aacute;rio Oficial do Estado. O resultado ser&aacute; encaminhado para todos os &oacute;rg&atilde;os competentes.<br /> <br /> Os candidatos explanaram que h&aacute; um d&eacute;fict de professores na Unitins. A reitora Eliz&acirc;ngela Gl&oacute;ria, de imediato, pontuou que est&aacute; na Unitins desde 2009 e que sabe das dificuldades da universidade. &ldquo;Eu participei do movimento Pr&oacute;-Unitins e ajudei na constru&ccedil;&atilde;o desta universidade s&eacute;ria e comprometida com a qualidade dos servi&ccedil;os prestados&rdquo;, disse.<br /> <br /> A reitora afirmou que gostaria de dar posse aos aprovados no concurso, mas ponderou a necessidade de averiguar os questionamentos levantados para dar seguran&ccedil;a total ao processo e garantir a lisura do certame. &ldquo;Minha preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; garantir seguran&ccedil;a aos aprovados, sociedade, acad&ecirc;micos e principalmente &agrave; institui&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou.<br /> <br /> Conforme a reitora, sindic&acirc;ncia &eacute; aberta para consulta. A Unitins disse que o calend&aacute;rio acad&ecirc;mico ser&aacute; cumprido e os alunos n&atilde;o ser&atilde;o prejudicados.<br /> &nbsp;</span><br />
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