<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> A reitora da Universidade do Tocantins (Unitins), Elizângela Glória Cardoso, recebeu em seu gabinete nesta quinta-feira, 15, uma comitiva formada por candidatos aprovados no concurso para professor da universidade. Apesar dos questionamentos levantados sobre a regularidade do concurso, a Justiça negou pedido liminar do Ministério Público para suspender o certame. Segundo a Assessoria da Comunicação da Unitins, a reitora mostrou “total disponibilidade” em resolver a situação e manter o diálogo com os candidatos.<br /> <br /> Atualmente, cerca de 90% dos professores da universidade são contratados, o que prejudica o desempenho da instituição. A Unitins foi avaliada como a 2ª pior instituição de ensino do Brasil, no ranking geral, e pior entre as instituições públicas, segundo <a href="http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-piores-universidades-do-brasil-segundo-o-mec" target="_blank">divulgado pelo MEC em dezembro do ano passado</a>. Com isso, corre o risco de ser "rebaixada" a centro universitário ou faculdade, perdendo assim o status de universidade.<br /> <br /> Questionada se há possibilidade de chamar os aprovados, a reitora informou que criou uma comissão de sindicância para apurar as supostas irregularidades apontadas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e demais questionamentos levantados na Justiça.<br /> <br /> A sindicância terá 30 dias para concluir seus trabalhos, a partir da data da publicação no Diário Oficial do Estado. O resultado será encaminhado para todos os órgãos competentes.<br /> <br /> Os candidatos explanaram que há um défict de professores na Unitins. A reitora Elizângela Glória, de imediato, pontuou que está na Unitins desde 2009 e que sabe das dificuldades da universidade. “Eu participei do movimento Pró-Unitins e ajudei na construção desta universidade séria e comprometida com a qualidade dos serviços prestados”, disse.<br /> <br /> A reitora afirmou que gostaria de dar posse aos aprovados no concurso, mas ponderou a necessidade de averiguar os questionamentos levantados para dar segurança total ao processo e garantir a lisura do certame. “Minha preocupação é garantir segurança aos aprovados, sociedade, acadêmicos e principalmente à instituição”, afirmou.<br /> <br /> Conforme a reitora, sindicância é aberta para consulta. A Unitins disse que o calendário acadêmico será cumprido e os alunos não serão prejudicados.<br /> </span><br />