Relatório delimita área de comunidade quilombola na região norte do Estado

Por Redação AF
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05/03/2015 10h57 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O territ&oacute;rio da comunidade remanescente de quilombo da Ilha de S&atilde;o Vicente, localizado no munic&iacute;pio de Araguatins (TO), foi delimitado com a publica&ccedil;&atilde;o de relat&oacute;rio t&eacute;cnico, que definiu uma &aacute;rea de 2.502 hectares para as 48 fam&iacute;lias descendentes do antigo quilombo.<br /> <br /> O relat&oacute;rio t&eacute;cnico de identifica&ccedil;&atilde;o e delimita&ccedil;&atilde;o foi publicado no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o do dia 2 de mar&ccedil;o. A publica&ccedil;&atilde;o &eacute; uma etapa do processo de reconhecimento e titula&ccedil;&atilde;o do territ&oacute;rio da comunidade quilombola.<br /> <br /> O documento determinou as terras ocupadas tradicionalmente pela comunidade, por meio de estudos que identificaram a origem, a mem&oacute;ria oral e documental do grupo relativa &agrave; hist&oacute;ria, tradi&ccedil;&otilde;es, saberes, pr&aacute;ticas materiais e simb&oacute;licas. Os estudos foram elaborados por equipe multidisciplinar composta por servidores do Incra e por antrop&oacute;logos da Universidade Federal do Tocantins (UFT).<br /> <br /> O Incra inicia este m&ecirc;s a notifica&ccedil;&atilde;o dos detentores de im&oacute;veis rurais, localizados na &aacute;rea delimitada do territ&oacute;rio, que t&ecirc;m prazo de 90 dias para apresentar manifesta&ccedil;&otilde;es e contesta&ccedil;&otilde;es. O processo encontra-se &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o dos interessados na sede do Incra, em Palmas.<br /> <br /> <u><strong>Hist&oacute;rico</strong></u><br /> <br /> A comunidade est&aacute; situada na Ilha de S&atilde;o Vicente no Rio Araguaia, na divisa entre os estados do Par&aacute; e Tocantins. Os patriarcas da comunidade vieram de Carolina (MA) como pagamento de uma d&iacute;vida para Vicente Bernardino Gomes, em 1869, sendo oito escravos (dois casais e quatro crian&ccedil;as). Com a aboli&ccedil;&atilde;o da escravatura em 1888, os ex-escravos ocuparam a ilha de Ilha Vicente, constituindo as fam&iacute;lias Barros e Noronha que deram origem &agrave; comunidade. Atualmente, os descendentes ocupam uma &aacute;rea de 32 hectares na ilha.</span>
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