Sandoval tenta se descolar de Siqueira e fala em renovação

Por Redação AF
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12/08/2014 08h06 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> <br /> Temendo serem associados a problemas deixados por seus antecessores, candidatos a governador t&ecirc;m procurado descolar sua imagem de governos mal avaliados, mesmo quando apoiados pelo grupo.<br /> <br /> Em ao menos dez Estados, os governadores eleitos em 2010 sumiram dos jingles e do material de campanha dos candidatos de situa&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Em muitos casos, os gestores tamb&eacute;m n&atilde;o s&atilde;o citados por seus candidatos nem participam de atos pol&iacute;ticos. Essa estrat&eacute;gia nem sempre agrada aos padrinhos das candidaturas.<br /> <br /> Conforme a Folha do Estado de S&atilde;o Paulo, em Alagoas, Rio de Janeiro, Tocantins, Piau&iacute; e Rora&iacute;ma, os eleitos em 2010 tamb&eacute;m foram para o segundo plano nas campanhas de situa&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> <em>&quot;A rejei&ccedil;&atilde;o &agrave;s den&uacute;ncias que tiveram ao longo dos governos e a resist&ecirc;ncia aos que t&ecirc;m mandato acabam influenciando o eleitorado</em>&quot;, afirma o cientista pol&iacute;tico Antonio Fl&aacute;vio Testa, da UnB (Universidade de Bras&iacute;lia).<br /> <br /> Dos dez gestores &quot;esquecidos&quot;, oito tiveram aprova&ccedil;&atilde;o abaixo dos 30%, segundo pesquisa Ibope de dezembro do ano passado, entre eles est&aacute; o ex-governador do Tocantins, Siqueira Campos, que sua aprova&ccedil;&atilde;o n&atilde;o passou de 25%.<br /> <br /> Candidatos governistas usam o discurso da &quot;renova&ccedil;&atilde;o&quot; para explicar as campanhas descoladas dos antecessores.<br /> <br /> Candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o ao governo do Tocantins, Sandoval Cardoso (SDD) &eacute; um dos que amarga a rejei&ccedil;&atilde;o do seu antecessor, mas afirma com toda firmeza que n&atilde;o &eacute; continua&ccedil;&atilde;o do governo anterior. Ele afirma ainda que construiu sua trajet&oacute;ria &quot;fora do grupo&quot; de Siqueira Campos, que governou at&eacute; abril. <em>&quot;Reconhe&ccedil;o a import&acirc;ncia dele, mas a pol&iacute;tica do Estado vive outro momento&quot;.</em><br /> <br /> Nas reuni&otilde;es pelo Estado, Sandoval j&aacute; fez quest&atilde;o de destacar sua pouca rela&ccedil;&atilde;o com Siqueira Campos, apesar de ter sido a pe&ccedil;a chave de seu plano. <em>&ldquo;Eu n&atilde;o nasci do ber&ccedil;o pol&iacute;tico do ex-governador Siqueira Campos, fui eleito duas vezes pelo PMDB, mas respeito a hist&oacute;ria dele. O ex-governador Siqueira Campos entendeu que era o momento de se aposentar. E pela sua hist&oacute;ria, pelo que j&aacute; realizou pelo Estado, ele precisa ser respeitado e eu fa&ccedil;o isso, porque foi assim que eu fui educado. Mas agora a responsabilidade &eacute; minha e quem insiste em dizer o contr&aacute;rio infelizmente est&aacute; preso ao passado. Chegou a hora de virar a p&aacute;gina e escrever uma nova hist&oacute;ria para o Tocantins&rdquo;</em>, disse Sandoval Cardoso.</span><br />
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