<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Nesta sexta-feira (28), após a decisão da Justiça que declarou ilegal a greve dos professores, a secretária de estadual de Educação, Adriana Aguiar, disse que acredita no retorno imediato dos professores às salas de aulas e que a liminar não altera a disposição do Governo em continuar dialogando com o sindicato.<br /> <br /> A secretária, o procurador-geral do Estado, André Luiz de Matos, e o secretário de Estado da Administração, Lúcio Mascarenhas, fizeram uma coletiva à imprensa somente para anunciar a decisão do juiz.<br /> <br /> De acordo com a Seduc, “as negociações estão mantidas” e o Governo está estudando todos os pontos colocados em pauta pela categoria. Durante a coletiva, Lúcio Mascarenhas disse que “várias das reivindicações do sindicato já foram atendidas”, mas não citou quais.<br /> <br /> <u><strong>Professores vão cumprir decisão</strong></u><br /> <br /> Adriana Aguiar afirmou que acredita que os professores vão cumprir a decisão do Judiciário e retornar imediatamente às salas de aulas. <em>“Uma vez que a Justiça considerou a greve ilegal, chamo os colegas professores para que estejamos prontamente atendendo os nossos alunos, correspondendo àquilo que eles esperam enquanto estudantes do nosso Estado”</em>, disse. Adriana<br /> <br /> A secretária ainda deixou uma mensagem de consolo à categoria. <em>“Eu quero dizer aos professores que eles têm na Secretaria da Educação uma representante da classe. Eu sou professora de carreira, concursada do Estado do Tocantins, iniciei na sala de aula aos 16 anos. Vim para a secretaria como uma figura técnica, que está aqui para zelar pelos interesses da classe, com muita cautela, com muita atenção aos interesses, mas de maneira que seja sustentável”,</em> disse.<br /> <br /> <u><strong>2º maior salário do país</strong></u><br /> <br /> O salário do professor foi mais uma vez um dos destaques apresentados pelo Governo do Estado para rebater o movimento grevista. Para uma jornada de 40 horas semanais o professor recebe R$ 3.233,39. Conforme a Seduc, este é o segundo melhor salário pago ao profissional de educação no Brasil, ficando atrás apenas do Distrito Federal (DF). Para Adriana Aguiar, dados como este comprovam que o governo vem trabalhando pela valorização da categoria.<br /> <br /> Já o Sindicato rebate o argumento justificando que a comparação, na maioria dos casos, é realizada com base no salário que os outros Estados pagam para uma carga horária de apenas 20 horas, ou seja, metade do que o professor tocantinense trabalha.<br /> <br /> Na próxima segunda-feira, 31, representantes do governo do Estado e do Sintet voltam a conversar sobre as propostas à classe.</span>