Secretário lamenta decisão dos professores e tomará "medidas cabíveis" para acabar com greve

Por Redação AF
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05/08/2015 22h27 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O secret&aacute;rio estadual da Educa&ccedil;&atilde;o do Tocantins, Ad&atilde;o Francisco de Oliveira, concedeu entrevista para falar da manuten&ccedil;&atilde;o da greve dos professores da rede estadual, aprovada na tarde desta quarta-feira, 5, em assembleia geral. No encontro com a imprensa, o secret&aacute;rio falou sobre os pr&oacute;ximos passos que o Governo do Estado adotar&aacute; para que a paralisa&ccedil;&atilde;o acabe e os estudantes voltem para a sala de aula.<br /> <br /> Na ocasi&atilde;o, Ad&atilde;o Francisco refor&ccedil;ou que a Seduc chegou ao limite ao elaborar a &uacute;ltima proposta apresentada aos professores. Nela, o Governo se compromete a arcar com os 8,34% da data-base em duas parcelas j&aacute; a partir do m&ecirc;s passado. Na proposta estava contemplado, ainda, as progress&otilde;es de 2013 e 2014, al&eacute;m dos retroativos, que somam mais de R$ 21 milh&otilde;es.&nbsp; Com rela&ccedil;&atilde;o ao pagamentos das progress&otilde;es de 2015 e suas diferen&ccedil;as, estas dever&atilde;o ser inseridas nas folhas de pagamento dos meses de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2016, conforme o gestor.<br /> <br /> <u><strong>Secret&aacute;rio lamenta manuten&ccedil;&atilde;o da greve</strong></u><br /> <br /> <em>&ldquo;Lamentavelmente a categoria votou pela manuten&ccedil;&atilde;o da greve em um momento em que o Tocantins se destaca por ser o Estado que melhor contempla as demandas da categoria. Se formos analisar o que vem acontecendo no Brasil, Estados como Santa Catarina, Goi&aacute;s e Rio Grande do Sul est&atilde;o parcelando os sal&aacute;rios dos servidores, algo que nunca cogitamos. Na Regi&atilde;o Norte existem estados que n&atilde;o implementaram a data-base, o que est&aacute; contemplado em nossa proposta</em>&rdquo;, analisou o secret&aacute;rio.<br /> <br /> O gestor destacou, ainda, que todas as propostas protocoladas junto ao Sindicato dos Trabalhadores em Educa&ccedil;&atilde;o no Estado do Tocantins (Sintet), foram elaboradas dentro da capacidade do Estado em arcar com a sobrecarga na folha de pagamento. <em>&ldquo;Cabe ressaltar que os recursos do Estado n&atilde;o podem ser direcionados todos para a folha de pagamento. Se isso acontecer, n&atilde;o teremos capacidade de implementar os investimentos necess&aacute;rios para o fortalecimento da educa&ccedil;&atilde;o no Tocantins&rdquo;</em>, alertou.<br /> <br /> <u><strong>Paralisa&ccedil;&atilde;o atinge menos da metade das escolas</strong></u><br /> <br /> Ad&atilde;o Francisco destacou ainda que a paralisa&ccedil;&atilde;o dos professores atinge menos da metade das escolas tocantinenses. Um levantamento realizado pela Seduc junto &agrave;s Diretorias Regionais de Educa&ccedil;&atilde;o e as escolas da rede estadual aponta que no primeiro dia letivo do segundo semestre de 2015, cerca de 55% das unidades escolares estaduais retornaram &agrave;s atividades total, ou parcialmente.<em> &ldquo;A nossa expectativa &eacute; que, a partir de amanh&atilde;, mais escolas possam receber os nossos estudantes&rdquo;</em>, disse.<br /> <br /> <u><strong>Medidas cab&iacute;veis</strong></u><br /> <br /> Com a negativa do sindicato em procurar a Seduc para manter as negocia&ccedil;&otilde;es, o Governo dever&aacute;, conforme o secret&aacute;rio, procurar as medidas necess&aacute;rias para p&ocirc;r um fim &agrave; greve.<em> &ldquo;Teremos uma reuni&atilde;o com as nossas equipes t&eacute;cnicas e, posteriormente, com a Procuradoria Geral do Estado, para verificarmos todas as medidas administrativas e legais para que esta paralisa&ccedil;&atilde;o acabe&rdquo;</em>, destacou.<br /> <br /> Al&eacute;m disso, o secret&aacute;rio fez um apelo para que os professores grevistas retornem &agrave;s salas de aula. <em>&ldquo;Gostaria de pedir novamente para os professores, para os pais dos alunos, para que tenham a responsabilidade c&iacute;vica e entendam que fizemos tudo quanto foi poss&iacute;vel para que um acordo fosse firmado. Fa&ccedil;o um apelo para todos os profissionais da educa&ccedil;&atilde;o e aos pais dos alunos para que as crian&ccedil;as possam voltar para a sala de aula&rdquo;</em>, completou.</span>
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