<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">“Já que estamos aqui na JMJ, precisamos aproveitar a presença do Papa no Brasil para pedir o apoio da Igreja Católica na discussão de temas que impactam diretamente na vida dos jovens”, defendeu o secretário da juventude do Tocantins, Olyntho Neto, durante a reunião do Forjuve - Fórum Nacional de Secretários e Gestores Estaduais da Juventude realizada na manhã desta terça-feira, 23, no Rio de Janeiro (RJ). Os gestores definiram pontos importantes que irão formar uma carta a ser entregue ao Papa Francisco durante a JMJ – Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.<br /> <br /> Vários assuntos, de caráter religioso, político e social servirão de base para a formatação do texto que tem o objetivo de atrair a atenção do Papa Francisco para questões, que segundo os gestores estaduais, são essenciais para o crescimento do País e formação da juventude. Entre eles estão: a revisão do pacto federativo, solicitando uma melhor distribuição dos repasses da União aos estados e municípios; a regulamentação do Sistema Nacional da Juventude; e que seja dada atenção à melhoria da qualidade do transporte público.<br /> <br /> De acordo com o presidente do Forjuve, Gabriel Azevedo, que também é subsecretário da Juventude de Minas Gerais, o primeiro passo é deixar claro qual o posicionamento do Fórum sobre as questões apresentadas e em seguida cobrar do Governo Federal ações concretas em prol dos jovens. Ainda segundo ele, até a próxima sexta-feira, 26, o texto da carta deve se concluído, já com a contribuição de todos os gestores, para que no sábado, 27, seja entregue ao Papa.<br /> <br /> A reunião contou com a presença de representantes de estados das cinco regiões do Brasil como Tocantins, Minas Gerais, Amapá, Paraíba, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Ceará.<br /> <br /> Segundo Olyntho Neto, é preciso continuar buscando “avanços como a efetivação do estatuto da juventude através de sua regulamentação, além de uma maior transparência para que os gastos públicos sejam acompanhados e cobrados por toda a população”. O secretário continuou afirmando que também é necessário que ocorra uma “revisão do pacto federativo, de modo que os recursos não fiquem concentrados apenas no Governo Federal, mas que sejam distribuídos melhor entre estados e municípios para que cheguem na ponta”.</span></div>