Nielcem Fernandes // AF Notícias Os processos contra o ex-governador cassado
Marcelo Miranda (MDB) e o ex-prefeito da capital
Carlos Amastha (PSB), que tramitavam em instâncias superiores da Justiça Federal, foram enviados para a justiça tocantinense de primeira instância nesta sexta-feira (8) devido à perda do foro privilegiado dos investigados. O ex-governador perdeu o foro privilegiado porque teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral por caixa dois nas eleições de 2014. Já o ex-prefeito de Palmas perdeu o foro ao renunciar o cargo para concorrer às eleições 2018 ao Governo do Estado.
Marcelo Miranda Entre os inquéritos que envolvem o ex-governador estão as investigações da Polícia Federal nas operações
‘Reis do Gado’ e
‘Pontes de Papel’. Na operação
‘Reis do Gado’, o ministro
Mauro Campbell menciona que o Ministério Público Federal aponta a possível prática de lavagem de dinheiro por meio de transações imobiliárias fraudulentas e manobras fiscais para dar aparência aos negócios ilícitos. O caso será remetido à 4ª vara da Justiça Federal do Tocantins. A mesma medida foi aplicada para o inquérito da operação
‘Pontes de Papel’. Nesse caso são investigados contratos de pontes que custaram mais de R$ 1 bilhão. A suspeita é de que houve superfaturamento. O ministro
Felix Fischer também afirmou que diante da cassação do mandato, o caso deve ser enviado para uma das varas federais no Tocantins.
Carlos Amastha Amastha é investigado pela Polícia Federal na operação
‘Nosotros’. O caso estava no Tribunal Regional Federal em Brasília (DF), mas foi enviado para a primeira instância porque o ex-prefeito também perdeu o foro ao deixar o cargo de prefeito. Em dezembro, a PF indiciou Amastha, secretários municipais e empresários pelos crimes de corrupção ativa, passiva e associação criminosa num suposto esquema que teria como objetivo lucrar de forma ilegal com a implantação do sistema de Bus Rapid Transit (BRT) de Palmas.
Outro Lado O advogado de
Marcelo Miranda,
Jair Pereira, disse que ainda cabe recurso e defesa vai recorrer. Já a defesa de
Carlos Amastha disse que o inquérito em questão já estava praticamente concluso em Brasília e que tem certeza que não vai existir nada nos autos que venha a denegrir o nome do ex-prefeito.
Com informações G1 Tocantins.