<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Cumprindo o que já haviam anunciado no último dia 26 de junho, os servidores da Secretaria Municipal de Saúde e do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Araguaína (TO) paralisaram as atividades nesta quarta-feira (2). O motivo, segundo eles, é que o prefeito Ronaldo Dimas não teria se posicionado sobre as reivindicações, que são: conclusão do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores do Quadro Geral, Saúde, Administrativo e Educação; o pagamento retroativo da data-base 2013; o repasse de incentivos financeiros aos técnicos e condutores do Serviço de Atendimento Móvel de urgência (Samu) e o retorno do pagamento de insalubridade e periculosidade.<br /> <br /> <u><strong>Prefeitura contesta</strong></u><br /> <br /> Por meio de nota, a Prefeitura de Araguaína afirmou que na última segunda-feira, dia 30, foi realizada uma reunião com os representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Araguaína - Sisepar, do Ministério Público e da Secretaria da Saúde, para discutir sobre esta possível paralisação. Na reunião, os membros acordaram que a paralisação no SAMU é ilegal por ser considerado um serviço de urgência e emergência. Conforme a nota, o Serviço de Atendimento Móvel está funcionando parcialmente, atendendo as urgências/emergências.<br /> <br /> Conforme a Prefeitura, a Procuradoria do Município irá encaminhar um relatório ao Ministério Público informando a real situação dos trabalhos na unidade e entrará com ação judicial declaratória da ilegalidade da greve. Os dias paralisados serão descontados, disse a nota.<br /> <br /> Ainda conforme a Prefeitura, o acordo em relação ao reajuste salarial de todos os servidores foi firmado com os diversos sindicatos que os representam. O Projeto de Lei já está na Câmara para votação do aumento de 5,3%, sendo 3,3% em agosto e 2% em outubro. Sobre os Plano de Cargos, Carreiras e Salários, continuam as discussões, disse.<br /> <br /> A nota finaliza esclarecendo que a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece limites em relação ao funcionalismo, o que tem sido e continuará sendo cumprido pela atual gestão.<br /> <br /> <u><strong>Insalubridade</strong></u></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">A Prefeitura disse ainda que em relação aos adicionais de insalubridade e periculosidade, o estudo técnico (PCMSO) já foi realizado pelo município e está sendo avaliado pelo Ministério Público do Trabalho para, em seguida, ser encaminhado à Câmara de Vereadores.<br /> <br /> Somente após a sanção da lei e a verificação de impacto financeiro será possível a incorporação do benefício dos servidores que fizerem jus.<br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/thumbs(1).jpg" style="width: 350px; height: 262px;" /><br /> (Foto: Lucas Lima)</span>